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Comparativo: estreantes, Tiggo 8 e Territory enfrentam Compass e Equinox

Mal chegaram ao mercado brasileiro e já colocamos os novos SUVs para brigarem com os líderes da categoria

Por Paulo Campo Grande
8 nov 2020, 19h00
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O segmento de SUVs compactos ganhou recentemente duas novas opções: o Ford Territory estreou em agosto e o Caoa Chery Tiggo 8, em setembro. Cada um teve sua apresentação particular aqui na QUATRO RODAS com direito a teste de pista e vídeo no site. No entanto, como mares calmos nunca fizeram bons marinheiros, trouxemos os novatos de volta para um confronto com os líderes do mercado.

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Em versões custando na faixa dos R$ 160.000, Territory SEL (R$ 165.900) e Tiggo 8 (R$ 168.600) enfrentaram Jeep Compass Limited 2.0 Flex (R$ 159.390) e Chevrolet Equinox 1.5 Premier (R$ 163.690), que foram primeiro e terceiro colocados entre os SUVs médios, de acordo com a federação dos distribuidores Fenabrave, no mês de agosto, a última contagem até o fechamento desta edição.

O segundo lugar ficou com o VW Tiguan, que não está aqui porque a fábrica não dispunha do carro em sua frota – talvez porque, em breve, o Tiguan Allspace, que é importado do México, deverá chegar reestilizado como linha 2021 e os departamentos de imprensa das fábricas precisam devolver as versões antigas para receberem as novas.

Mesmo com um concorrente a menos para enfrentar, Territory e Tiggo 8 não tiveram vida fácil, como você poderá ver a seguir. Aliás, os veteranos também precisaram suar a camisa no confronto em que comparamos desempenho, conforto, segurança, acabamento, conteúdo de série e os custos de aquisição e propriedade, como os preços das revisões e do seguro.

4º Territory SEL – R$ 165.900

O Ford reúne pontos fortes (espaço, visual) e fracos (ergonomia e desempenho)

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Territory chama a atenção, principalmente na cor preta, que tem um quê de Ford Edge ST, com a grade hexagonal e os faróis nas extremidades. Atrás, as lanternas de led também são bonitas e o nome Territory no porta-malas, ao estilo dos L a n d R o v e r, dá ares de elegância. Por dentro, essa sensação de requinte continua na moldura de acrílico que incorpora a central multimídia e também nos botões que imitam alumínio e lembram os do Peugeot 3008.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Essa boa impressão inicial, porém, começa a se desfazer à medida que se convive com o Territory SEL. A posição do volante é ruim e, ao contrário dos rivais do comparativo, o Territory é o único sem a possibilidade de ajustar o volante em profundidade. Só é possível mexer na altura. O banco do motorista tem regulagem em altura, mas o processo é manual, enquanto nos concorrentes é elétrico.

A cabine é nitidamente ampla. (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Ford tem vidros elétricos, mas falta ao do motorista o sistema de um toque, que nos concorrentes é item de série. E até a trava da portinhola do tanque de combustível, que nos outros é elétrica, no Territory é manual. Para isso há um comando no chão do carro.

Revestimento imita couro e o ar-condicionado é digital, automático, mas sem divisão por zonas. O Ford tem teto solar elétrico, mas o ajuste do banco do motorista é manual. (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Depois de observar esse dispositivo e também a alavanca de acionamento do piloto automático atrás do volante (enquanto nos outros esse comando fica em um dos raios do volante), a impressão é de que o Territory é um projeto mais antigo que o dos outros. Só que não. O Territory deriva do chinês JMC Yusheng S330, que foi desenvolvido pela Jiangling em conjunto com a Ford, lançado em 2017, mesmo ano da chegada do Equinox e do Compass. O Tiggo 8 é de 2018.

Porta-malas tem capacidade de 420 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Nos demais aspectos, o Territory oferece ótimo espaço interno (mesmo sem medidas para pernas na traseira, isso é nítido). E, em relação aos custos, ele é o mais econômico nas revisões, mas o mais gastão na hora de contratar o seguro. Na pista de testes, Ford superou o Compass, mas ficou atrás dos demais nas provas de aceleração de 0 a 100 km/h. Foi o vice nos ensaios de frenagem de 80 km/h a 0. No consumo, foi segundo na cidade, e último na estrada. Termina em quarto lugar.   

TESTE

Aceleração

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0 a 100 km/h –11,8 s
0 a 1.000 m – 33,4 s – 157 km/h

Velocidade máxima n/d*

Retomadas

D 40 a 80 km/h – 5,0 s
D 60 a 100 km/h – 6,4 s
D 80 a 120 km/h – 8,6 s

Frenagens

60/80/120 km/h a 0 – 15,5/27,4/62,5 m

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Consumo

Urbano – 10,1 km/l
Rodoviário – 11,8 km/l

Ruído interno

Neutro/RPM máx. – 43,1/66,3 dBA
80/120 km/h – 62,8/67,4 dBA

Aferição

Velocidade real a 100 km/h – 95 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em 5a marcha – 1.750 rpm
Volante – 2,5 voltas

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Seu Bolso

Preço – R$ 165.900
Garantia – 3 anos
Revisões (3) – R$ 1.382
Seguro ** – R$ 2.942
Concessionárias – 322
*Dados de fábrica  ** Perfil Quatro Rodas – Cotação: Tex/Teleport

FICHA TÉCNICA

O motor Ford é o de menor potência (150 cv), mas se garante com bom volume de torque (22,9 kgfm) chegando cedo (1.500 rpm) (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Motor: gasolina, diant., transv., 4 cil., 16V, turbo, injeção direta, 1.490 cm3; 150 cv a 5.300 rpm, 22,9 mkgf a 1.500 rpm
Câmbio: CVT, 8 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica Suspensão: McPherson (diant.), multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 235/55 R17
Peso: 1.602 kg
Peso/potência: 10,7 kg/cv
Peso/torque: 69,9 kg/kgfm
Dimensões: comprimento, 458 cm; largura, 193,6 cm; altura, 167,4 cm; entre-eixos, 271,6 cm; porta-malas,420L; tanque, 52L

 

3º Compass LTD 2.0 – R$ 159.390

Líder do mercado, o Jeep é bonito por fora e por dentro, mas fez feio na pista

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O mercado tem razões que a própria razão desconhece, diria o filósofo ao ver os números de vendas e, depois, os de desempenho e consumo do Compass. Líder disparado do segmento – em agosto de 2020, foram 4.786 unidades, contra 1.070 do Tiguan e 726 do Equinox –, o Jeep obteve os piores resultados nos testes.

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O único ensaio em que se saiu bem, empatando com o Tiggo 8, foi o de consumo rodoviário, com a média de 12,8 km/l. Ele ficou para trás nas acelerações de 0 a 100 km/h, com o tempo de 12,7 segundos (o Tiggo fez 8,7 segundos) e nas retomadas de 60 a 100 km/h, com a marca de 7,1 segundos (o Tiggo fez 4,9 segundos). No consumo urbano, conseguiu 8,4 km/l (contra 11,1 km/l, do Caoa). O Compass é o único flex. Mas os testes foram feitos com gasolina. Até nas frenagens o Compass foi mal. Vindo a 80 km/h, gastou 29,8 metros para parar, enquanto o Tiggo 8 – olha ele aí de novo no pódio – precisou de 25,8 metros.

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Na versão Limited, o Compass tem revestimento que imita couro, banco do motorista com ajuste elétrico e ar-condicionado bizona com saídas para o banco traseiro. (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Óbvio que, se nosso observador fosse mais criterioso, ele não tiraria conclusões apressadas e acabaria encontrando os motivos do sucesso do Jeep. Ainda olhando pelo lado racional, um deles é o preço. Vendido a R$ 159.390, o Compass Limited é o mais barato do comparativo. E, além disso, também tem o seguro mais em conta: R$ 2.055 frente a R$ 2.612, do Tiggo; R$ 2.741 do Equinox e R$ 2.942 do Territory.

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Levando em conta as emoções, gosto não se discute, mas o Compass é bonito e seus milhares de compradores concordam com isso. Seu design faz boa figura do lado de fora e por dentro.

Seu porta-malas é o menor do comparativo, mas leva 410 litros de bagagem (Fernando Pires/Quatro Rodas)

No meio-termo entre razão e emoção, o Compass também é um SUV espaçoso, bem-acabado e equipado. Ele é o único com mudanças de marchas no modo manual no volante (o Equinox e o Tiggo 8 têm na própria alavanca de câmbio). Além disso, vem com faróis de xenônio, ar-condicionado bizona, chave presencial, partida remota, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, de pontos cegos, chuva e pressão dos pneus e freio automático de descidas. É o único sem teto solar. Mas conquista o terceiro lugar.

TESTE

Aceleração

0 a 100 km/h: 12,7 s
0 a 1.000 m: 33,7 s – 159,6 km/h

Velocidade máxima*: n/d

Retomadas

D 40 a 80 km/h: 5,4 s
D 60 a 100 km/h: 7,1 s
D 80 a 120 km/h: 8,6 s

Frenagens

60/80/120 km/h a 0: 16,1/29,7/64,8 m

Consumo

Urbano: 8,4 km/l
Rodoviário: 12,8 km/l

Ruído interno

Neutro/RPM máx.: 39,2/62,8 dBA
80/120 km/h: 64,5/68,7 dBA

Aferição

Velocidade real a 100 km/h: 95 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em 5a marcha: 2.100 rpm

Volante: 2,8 voltas

Seu Bolso

Preço: R$ 159.390
Garantia: 3 anos
Revisões (3): R$ 1.892
Seguro **: R$ 2.055
Concessionárias: 190
*Dados de fábrica  ** Perfil Quatro Rodas – Cotação: Tex/Teleport

FICHA TÉCNICA

O motor de maior deslocamento é o menos eficiente. Felizmente, um novo 1.3 mais moderno chega em 2021 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Motor: flex, diant., transv., 4 cil., 16V, VVT, 1.995 cm³, 166/159 cv a 6.200 rpm, 20,5/19,9 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson, nos dois eixos
Freios: disco ventilado (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 235/45 R19
Peso: 1.547 kg
Peso/potência: 9,5/9,7 kg/cv
Peso/torque: 675,4/77,7 kg/kgfm
Dimensões: comprimento, 441,6 cm; largura, 181,9 cm; altura, 163,9 cm; entre-eixos, 263,6 cm; porta-malas, 410L; tanque, 60L

 

2º Tiggo 8 – R$ 168.600

O mais caro do comparativo foi o que se saiu melhor na pista de testes

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Tiggo 8 é um marco na história da Caoa Chery no Brasil. Pode se dizer que com ele a marca atingiu a maioridade. Se quiser fazer carros problemáticos, pode, mas depois do Tiggo 8, a fábrica mostrou que sabe como fazer bons produtos. Isso explica a conquista do segundo lugar neste comparativo.

Sua central multimídia tem tela de 10,25” (a maior do comparativo). (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Outro sinal dessa evolução está no preço do Tiggo 8. Acostumada a sustentar suas vendas na relação custo/benefício, sabedora da qualidade do Tiggo 8, a Caoa Chery tratou de aumentar o preço de seu SUV em relação aos dos rivais. Assim, o Tiggo 8 é o primeiro modelo chinês (no projeto ao menos, uma vez que é produzido no Brasil) do mercado a custar mais que seus pares ocidentais.

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

E a inflação se aplica também no custo das revisões. Neste comparativo, consideramos a soma das três primeiras revisões porque a Ford só divulgou os custos do Territory até os 30.000 km. E as três primeiras revisões do Tiggo 8 (R$ 2.172) somam um valor maior que as de Territory (R$ 1.382), Equinox (R$ 1.724) e Compass (R$ 1.892). Uma explicação para esse posicionamento é a fábrica saber que agora pode brigar de igual pra igual com a concorrência. Mas não é a única justificativa, porque, além da qualidade compatível, o Tiggo 8 tem seus próprios atributos.

Seu maior diferencial é a oferta de espaço interno, que permite transportar sete pessoas a bordo e 193 litros de bagagem, ou cinco pessoas e 889 litros de bagagem.

Entre os equipamentos, o Tiggo 8 é o único com sensor de abertura do porta-malas e terceira fila de bancos. (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Além disso, com o seu motor com turbo, intercooler e injeção direta de combustível, o Tiggo 8 deixou todos os rivais para trás na pista de testes. O 1.6 16V entrega 187 cv de potência a 5.500 rpm e 28 kgfm de torque a 2.000 rpm, enquanto o 1.5 do Equinox, que é o segundo mais poderoso do comparativo, gera 172 cv a 5.600 rpm e 27,8 kgfm a 2.500 rpm.

O porta-malas varia de 193 a 1.930 litros, com 7 ou 2 passageiros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Conclusão: na pista de testes, ele foi o mais rápido e o mais econômico dos quatro. Fez de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos, contra 10 segundos do Equinox. E conseguiu as médias de 11,1 km/l na cidade, e 12,8 km/l na estrada, ante 9,2 km/l e 12,5 km/l do Chevrolet, respectivamente.

TESTE

Aceleração

0 a 100 km/h: 8,7 s
0 a 1.000 m: 39,8 s – 178,8 km/h

Velocidade máxima*: n/d

Retomadas

D 40 a 80 km/h: 3,8 s
D 60 a 100 km/h: 4,9 s
D 80 a 120 km/h: 5,7 s

Frenagens

60/80/120 km/h a 0: 14,5/25,8/59 m

Consumo

Urbano: 11,1 km/l
Rodoviário: 12,8 km/l

Ruído interno

Neutro/RPM máx.: 36,2/66,9 dBA
80/120 km/h: 63,4/69,6 dBA

Aferição

Velocidade real a 100 km/h: 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em 5a marcha: 1.700 rpm
Volante: 3 voltas

Seu Bolso

Preço: R$ 168.600
Garantia: 3 anos
Revisões (3): R$ 2.172
Seguro **: R$ 2.612
Concessionárias: 80
*Dados de fábrica  ** Perfil Quatro Rodas – Cotação: Tex/Teleport

FICHA TÉCNICA

Com mais potência e torque que os concorrentes, o Caoa Chery foi o SUV que andou mais e gastou menos, neste comparativo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Motor: gasolina, diant., transv., 4 cil., turbo, intercooler, injeção direta, 16V, 1.600 cm³, 187 cv a 5.500 rpm, 28 kgfm a 2.000 rpm
Câmbio: automatizado, dupla embreagem, 7 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant.), multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 235/55 R18
Peso: 1.600 kg
Peso/potência: 8,6 kg/cv
Peso/torque: 57,1 kg/kgfm
Dimensões: compr., 470 cm; larg., 186 cm; alt., 170,5 cm; entre-eixos, 271 cm; porta-malas, 193/889L; tanque, 51L

 

1º Equinox Premier . R$ 163.690

Seu ponto forte são os equipamentos que melhoram o conforto e a segurança

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Lançado no Brasil em março de 2018, o Equinox terminou o ano com o modesto quinto lugar em vendas, segundo a Fenabrave. Equipado com o motor 2.0 de 262 cv do Camaro e posicionado com preço na faixa de cima do segmento, o Chevrolet podia até chamar a atenção na propaganda, em que aparecia dirigido pelo piloto Felipe Massa, mas era discreto no mercado.

(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Depois que ganhou versões mais modestas, equipadas com motor 1.5, sua vida mudou. Ele passou a ser mais lento na TV, mas mais rápido no estoque das lojas. Hoje, a relação custo/benefício é o seu forte. Dono do segundo preço mais baixo deste comparativo, o Equinox é de longe o mais bem equipado.

Os bancos têm revestimento que imita couro. (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ele é o único com tração 4×4 sob demanda, central multimídia com serviço de assistência remota (OnStar), alerta de colisão frontal, detector de pedestres, sensor de movimentação traseira, alerta de esquecimento de pessoa ou objeto no banco traseiro e sensor de mudança de faixa. E são poucos os itens que ele fica devendo aos demais. O Compass traz um airbag a mais (de joelhos para o motorista), dispositivo anticapotamento e controle de estabilidade para trailer. E o Tiggo 8 conta com câmera 360 graus e abertura automática da tampa do porta-malas.

O motorista conta também com ajustes elétricos, e atrás há saídas
de ar-condicionado e descanso de braço com porta-copos. (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Abrir mão do motor do Camaro talvez seja sacrifício para o Felipe Massa – que talvez ache aborrecido o comportamento dinâmico do carro, que privilegia o conforto, com rodar macio, direção leve – mas, para um motorista comum, que curte passear de SUV com a família, o Equinox vai muito bem –, inclusive no que diz respeito à dirigibilidade. Na pista, ele apresentou um rendimento na média dos rivais.

A capacidade do porta-malas é de 468 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Equinox oferece conforto para cinco adultos, central multimídia compatível com os sistemas operacionais Apple CarPlay e Android Auto; ar-condicionado bizona e com saídas traseiras, quatro tomadas USB, carregador wireless e sistema de som Bose. O motorista tem também banco com ajustes elétricos e sistema auxiliar de estacionamento semiautônomo. O primeiro lugar é merecido.

TESTE

Aceleração

0 a 100 km/h: 10 s
0 a 1.000 m: 31,6 s – 165,3 km/h

Velocidade máxima*: 196 km/h

Retomadas

D 40 a 80 km/h: 4,4 s
D 60 a 100 km/h: 5,5 s
D 80 a 120 km/h: 7,1 s

Frenagens

60/80/120 km/h a 0: 18/28,7/58,6 m

Consumo

Urbano: 9,2 km/l
Rodoviário: 12,5 km/l

Ruído interno

Neutro/RPM máx.: 41,4/65,7 dBA
80/120 km/h: 63,2/68,8 dBA

Aferição

Velocidade real a 100 km/h: 95 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em 5a marcha: 2.000 rpm
Volante: 2,5 voltas

SEU Bolso

Preço: R$ 163.690
Garantia: 3 anos
Revisões (3): R$ 2.742
Seguro **: R$ 1.724
Concessionárias: 540
*Dados de fábrica  ** Perfil Quatro Rodas – Cotação: Tex/Teleport

FICHA TÉCNICA

Com motor 1.5, o preço do Equinox baixou, ele se posicionou melhor no segmento e, como resultado, as vendas aumentaram (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cilindors em linha, turbo, injeção direta, 16V, 1.490 cm³, 172 cv a 5.600 rpm, 27,8 kgfm a 2.500 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, AWD
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant.), four-link (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 235/50 R19
Peso: 1.673 kg
Peso/potência: 9,7 kg/cv
Peso/torque: 60,2 kg/mkgf
Dimensões: comprimento, 465,2 cm; largura, 184,3 cm; altura, 169,5 cm; entre-eixos, 272,5 cm; porta-malas, 468L; tanque, 59L

Avaliação do Editor

Veredicto Quatro Rodas

De todos os aspectos que um SUV precisa satisfazer (espaço, desempenho, segurança), o Equinox é o que tem melhor conjunto. O Tiggo 8, mais caro, também é competente. Enquanto o Compass, mais barato, se descuida em desempenho e consumo, e o Territory fica devendo em ergonomia e conforto.

(Arte/Quatro Rodas)

 

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(Arte/Quatro Rodas)
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