A Chevrolet Montana não morreu! Bem, pelo menos o seu nome seguirá vivo por mais alguns anos com a nova picape intermediária e com cabine dupla que a Chevrolet planeja lançar no fim do ano para concorrer entre as picapes intermediárias.
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A confirmação do nome foi feita pelo presidente da GM para a América do Sul, Carlos Zarlenga, em vídeo. O anúncio ajuda a renovar os ânimos dos concessionários Chevrolet, que vêm sofrendo com a falta de carros novos para vender desde que a empresa paralisou a produção dos seus carros mais vendidos por falta de componentes eletrônicos.
A nova Montana também será produzida na fábrica de São Caetano do Sul (SP) e a General Motors tem aproveitado a paralização na produção por conta da falta de semicondutores para adaptar as linhas de produção para a nova geração da picape, que será completamente diferente das gerações anteriores, lançadas em 2003 e 2011.
Faz menos de dois meses que a fabricante anunciou a produção da nova picape. Na ocasião, a GM disse que ela seria complementar na linha Chevrolet, o que já antecipava que ela não teria uma versão com cabine simples para brigar com as picapes mais baratas.
Também não ameaçaria a vida da Chevrolet S10, mas suas versões com motor 2.5 flex já não fazem muito sentido e podem dar lugar às versões mais baratas na nova Montana.
A nova Chevrolet Montana será justamente uma picape intermediária e com cabine dupla, seguindo o conceito que deu muito certo para a Fiat Toro, mas nem tanto para a Renault Oroch.
A propósito, a nova picape da Chevrolet terá porte equivalente ao da picape da Renault. Será o maior modelo baseado na plataforma GEM (mesma de Onix e Tracker), com aumento significativo do entre-eixos, chegando aos 2,80 m (o Tracker tem 2,57 m), e com ganho discreto na largura. A Oroch tem 2,83 m de entre-eixos; a Fiat Strada 2,73 m e a Fiat Toro, 2,99 m.
Algumas características ajudarão a reduzir seu preço. A suspensão traseira será por eixo de torção, em vez de um conjunto independente multilink como há na Toro e na Oroch. Isso porque a plataforma GEM não prevê tração 4×4 ou integral – que na picape Renault existe apenas para exportação.
O motor 1.2 Turbo de 132 cv, hoje presente apenas na versão topo de linha do Tracker, será padrão na picape. Mas o 1.0 de 116 cv e 16,8 kgfm também poderia ser usado. A picape terá opções de câmbio manual e automático, ambos com seis marchas.