Atração do Salão de Chicago, o Volkswagen Jetta GLI combina a carroceria do sedã médio, mesmo conjunto mecânico do Golf GTI e uma série de adornos visuais para destacar sua vocação esportiva.
Durante o lançamento do Jetta na Argentina, no ano passado, o designer da VW José Carlos Pavone já havia adiantado que o Jetta GLI não será vendido no Brasil.
Não ficaremos sem um Jetta com motor 2.0 TSI e o câmbio automatizado de dupla embreagem DSG, mas este conjunto virá em um Jetta com visual discreto.
Flagra que circula pelas redes sociais revela aquela que poderia ser a nova versão Highline para o Brasil.
No carro flagrado, a grade com formato de colmeia tem frisos cromados e o para-choque é o mesmo do Jetta GLI, mas sem elementos pintados de preto.
Os faróis full led com assinatura que se integra à grade são iguais às versões mais caras do Jetta nos EUA – entre elas a GLI. Eles permitem que a versão abra mão dos faróis de neblina.
Completam o visual as rodas Brooklin aro 17″, mesmas do Golf GTI, e as saias laterais pretas. Atrás, a grande diferença é que há duas saídas de escape redondas e verdadeiras – as saídas retangulares das demais versões são apenas estéticas.
Esse visual pode ser exclusivo para o Brasil, onde a versão com motor 2.0 TSI será, ao mesmo tempo, a mais potente e equipada. Além disso, o comprador do Jetta no Brasil é um pouco mais velho do que o norte-americano.
O Jetta é o sedã mais barato da Volkswagen nos EUA.
O importante é que o motor mantém os 230 cv e 35,7 mkgf de torque e o câmbio DSG de seis marchas é mais rápido que o automático convencional das versões com motor 1.4 TSI de 150 cv.
A receita é completada por conjunto de freio reforçado, diferencial de deslizamento limitado e pela suspensão traseira independente, enquanto o Jetta tradicional usa eixo de torção.