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Toyota diz que não vê sentido em motores híbridos a diesel

Famosa por suas picapes e SUVs a diesel, montadora vê que eletrificá-los pode não valer a pena e prefere gastar recursos com os motores a gasolina

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 29 nov 2024, 09h07 - Publicado em 29 nov 2024, 09h00
Toyota Land Cruiser 2024
Apesar de ter feito uma versão híbrida leve a diesel para o LandCruiser, a Toyota não deve passar disso (Divulgação/Toyota)
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A Toyota sempre foi muito a favor de buscar alternativas aos carros elétricos, por isso, foca bastante também nos híbridos. Mas se engana quem pensa que seus famosos carros de grande porte e motor a diesel, como o Land Cruiser.

Não é como se a Toyota descartasse completamente essa possibilidade, inclusive, o próprio Land Cruiser e a Hilux têm versões híbridas leves com sistema de 48 Volts. O problema é que, para algo além disso — leia-se híbridos plenos e plug-ins — talvez o investimento não valha a pena se comparado aos motores a gasolina.

Quem afirma isso é o engenheiro-chefe do novo Land Cruiser Prado 250 Series, Keita Moritsu. “Em todo o mundo, o diesel é, obviamente, um motor muito importante para o Land Cruiser. Mas, com os regulamentos mundiais (de emissões e eficiência), o motor a gasolina ou a gasolina é a melhor tecnologia”, explica o engenheiro.

Toyota Land Cruiser 2024

O motivo pelo qual o motor a gasolina é o favorito para os sistemas híbridos mais complexos é simples: com a eletrificação, o motor elétrico atua, na maioria dos casos, ajudando o motor a combustão com mais torque nas faixas mais baixas de rotação. Entretanto, os motores a diesel já têm essa característica de oferecer mais força em rotações mais baixas, o que tornaria a eletrificação redundante.

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Russel Tomlinson, engenheiro da Toyota Austrália, afirma que até existe a possibilidade do motor elétrico atuar “no meio do caminho”, ou seja, em faixas médias de rotação. E é justamente esse o desafio da equipe de engenharia, segundo Tomlinson, e que para a montadora japonesa não vale a pena.

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A Toyota é tão relutante quanto aos híbridos a diesel que até os renega. O conjunto híbrido leve que combina o motor 2.8 a diesel com sistema de 48 volts, que inclui um motor/gerador acionado por correia, nem se quer é considerado pela marca. Eles se referem a essa tecnologia como ‘V-Active’, justamente para separá-la dos híbridos a gasolina, com baterias maiores, melhor regeneração e motores elétricos mais potentes.

Por isso, os esforços da montadora japonesa se concentram nos híbridos a gasolina, em especial, para os EUA e China. “Especialmente para os mercados americano e chinês, nossa prioridade é o [desenvolvimento do motor] a gasolina no momento. E é por isso que aplicamos o sistema híbrido ao motor a gasolina”, afirma Keita Moritsu.

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