Top Ten: Trabalhos manuais
Dez exemplos de mecanismo do passado que provam que dirigir já exigiu bem mais esforço
1 – Espelho, espelho meu
No Brasil, o espelho retrovisor passou a ser obrigatório do lado esquerdo em 1982 e no direito em 1998. Antes, porém, as marcas que precisavam cortar custos não pensavam duas vezes e abriam mão do equipamento. É o caso do Fusca Pé de Boi (foto). Nele, o motorista só tinha o espelho interno.
2 – Avanço digital
Quer algo mais atrasado que o avanço de distribuidor manual? Houve um tempo em que o “ponto”, momento em que ocorre a centelha na câmara, era ajustado “no dedo” por meio de uma haste em forma de orelha.
3 – Força no berro
Buzinar é a forma mais objetiva de alertar os demais motoristas e pedestres. Até os anos 10, esse recurso era manual, semelhante ao que usavam os palhaços de circo. A buzina passou a ser elétrica, como conhecemos hoje, após a chegada das baterias.
4 – Braço duro
Antes das tradicionais luzes piscantes, sinalizar no braço já era recurso dos antigos para avisar a intenção de mudar a direção. Sinal de evolução, as “bananinhas” cumpriam a tarefa ao se destacar da coluna do carro.
5 – Nem sombra
Para ligar os faróis de um carro, hoje, basta fazer um movimento simples. Na era das trevas, dispositivos de acetileno exigiam esforço muito maior. Era preciso encher o reservatório com a quantidade exata de fluido, caso contrário, o sistema não funcionava.
6 – Partidão
Até a década de 10, dar a partida em um carro era procedimento de risco, feito por meio de uma manivela que acionava o motor. Em 1912, a Cadillac implantou um sistema elétrico que utilizava um motor de partida, aposentando a perigosa manivela.
7 – Dente quebrado
Houve tempos em que a primeira só podia ser engrenada com o carro parado, nas chamadas caixas secas, pois essa marcha não era sincronizada. Caso contrário, ouvia-se aquele arranhão das engrenagens seguido de um pouco elogioso “barbeiro!”
8 – Varredura
Inventados por Mary Anderson em 1903, os limpadores de para-brisa foram criados para remover a neve do para-brisa no inverno. O funcionamento foi manual até a década de 20, quando uma versão elétrica passou a ser usada no mundo inteiro.
9 – Olha o nível
O marcador de combustível era opcional em alguns modelos até a década de 60. Como medida de segurança, passou a ser de série. Na Kombi, surgiu em 1961. Até lá, o nível era medido com uma varinha mergulhada no tanque.
10 – Bons fluidos
O sistema de freios de um carro é composto de um conjunto hidráulico, que distribui um fluido e atua nas rodas. Até essa invenção, eles eram menos eficazes e seguros, acionados por um sistema de cabos, semelhante ao do freio de estacionamento.
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