Quando QUATRO RODAS foi parada a bordo de um protótipo do novo Citroën C4 Cactus por policiais, o objetivo real dos oficiais não era procurar artigos ilícitos ou verificar a documentação dos veículos.
“É comum eles fazerem isso para perguntar sobre o carro ou até tentar espiar o interior”, nos contou um dos engenheiros que acompanhava o comboio de quatro protótipos do SUV.
O teste foi feito a convite do Grupo PSA, que buscava colher as primeiras impressões (ainda confidenciais) do C4 Cactus.
Isso incluiu lidar com a curiosidade alheia e dirigir carros aparentemente iguais, mas bem diferentes entre si.
Na ocasião do teste, ainda faltava definir itens como o mapa das trocas de marcha do câmbio automático, especificação de acabamentos e até a dureza da espuma dos bancos.
As unidades das fotos já faziam parte do lote fabricado em Porto Real (RJ) para verificar processos, mas algumas peças em desenvolvimento tinham marcações para correções e acabamentos sem texturas.
Adesivos tampavam a câmera dos celulares dos jornalistas e capas que cobriam os carros sempre que eles eram estacionados, visando impedir registros indiscretos, sobretudo do interior – que será exclusivo do Brasil.
Mas, se alguém quisesse tirar fotos dos veículos na estrada, o procedimento era não tentar fugir ou impedir as imagens. Até porque a ideia da camuflagem é justamente esconder até seu lançamento as linhas finais do carro – inclusive dos policiais.