Renault prepara Duster com sete lugares
Nova geração do SUV terá nova plataforma e versão alongada para sete pessoas; Clio dá adeus em 2016

A Renault está decidida a dar ao Duster uma versão de sete lugares. O desenvolvimento é parte de um pacote de ações previstas para o modelo, que virou o queridinho da marca, na matriz francesa.
“De tanto sucesso que fez ao redor do mundo, o Duster ganhou status de modelo com importância estratégica para a empresa”, afirma uma fonte ligada à fábrica. Em razão disso, a Renault passou a dedicar atenção especial ao desenvolvimento da próxima geração do SUV, que ainda não tem uma data oficial para a estreia. “No Brasil, acho difícil que aconteça antes de 2017”, diz a fonte.
Sobre o futuro Duster, a fonte explica que a carroceria terá, basicamente, as mesmas formas do modelo atual, mas com medidas mais generosas. A plataforma será nova, seguindo a tendência de arquitetura modular. Além da versão tradicional com 4,3 metros de comprimento, a Renault está projetando uma maior, para comportar uma carroceria com cerca de 4,5 metros de comprimento, graças a um entre-eixos alongado. Essa será a base do Duster de sete lugares, prevista para chegar pouco tempo depois da versão de cinco ocupantes – no máximo, diferença de um ano.

Em relação ao estilo, para quem achou que o Duster 2016 incorporou elementos da picape conceitual Oroch, o New Duster terá ainda mais pontos de contato com o protótipo. Faróis e lanternas terão leds e a carroceria será contornada com molduras.
Os planos da Renault no Brasil também incluem a aposentadoria do atual Clio, que nos dará adeus no fim de 2016. Para o seu lugar, a fábrica estuda a possibilidade de escalar o Renault Pulse, que nada mais é do que o March com emblema Renault. Falta saber se a Nissan vai topar.
Outro passo na estratégia renovadora da marca será a aplicação do conceito downsizing em seus motores. Além de usar uma versão com tempero próprio do 1.0 três-cilindros da Nissan, a Renault criará um 1.2 turbinado baseado no atual 1.6 quatro cilindros. O 1.0 três-cilindros entra nos Renault a partir do ano que vem e o 1.2 turbo, em 2018 ou 2019. Este virá acompanhado de um câmbio automatizado e dupla embreagem.