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Recém-habilitados na Itália poderão ter limite de potência por três anos

País já tem restrições duras para novos motoristas, mas os legisladores querem ainda mais limitações

Por Lucas Parente
Atualizado em 15 set 2023, 10h06 - Publicado em 15 set 2023, 09h19

Motoristas recém-habilitados, naturalmente, pela falta de experiência e imaturidade, recebem algumas restrições quando começam a dirigir. No Brasil, por exemplo, há restrições mais severas com a quantidade e tipo de multa que o condutor pode receber. Mas, em comparação com a legislação italiana, somos bem “progressistas” neste assunto.

Na Itália, as atuais regras de direção para novos motoristas dizem que: no primeiro ano de habilitação, motoristas recém-habilitados não podem dirigir veículos com mais de 93 cv, ou cuja relação potência-peso exceda os 74 cv por cada 1000 kg. No caso de híbridos e elétricos, a regra é um pouco diferente: são ou 89 cv máximos.

Uma nova decisão do Conselho de Ministros da Itália estenderá restrição para três anos para todos os novos titulares de licenças. A regra se aplicará a todos os novos motoristas.

Fiat Topolino é feito para deslocamentos curtos, em lugares onde carros normais não cabem (Divulgação/Fiat)

Para poder tirar a habilitação na Itália, é necessário completar 18 anos de idade, como no Brasil. Assim, é de se esperar que novos motoristas dirijam carros de baixa potência até completar 21 anos. Porém, essa medida não é exclusiva por faixa etária, qualquer pessoa com qualquer idade está sujeita a essas restrições. Ou seja, uma pessoa que tirar sua habilitação com 30 anos, também terá que seguir as regras por três anos.

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Não está claro ainda como as novas restrições serão aplicadas para motoristas que tenham concluído o primeiro ano de carta e atualmente dirigem carros com mais potência do que a permitida.

Outros países também adotaram uma legislação semelhante. Exemplo a alguns estados australianos, que proíbem novos motoristas de utilizar veículos com mais de 174 cv por tonelada ou veículos que foram classificados como modelos de “alto desempenho” pelo governo.