O Etios está em outro patamar de satisfação quando comparado a seus pares. Dê uma olhada na sua nota geral e depois veja a do vice. A diferença (2,6 pontos) é tão grande que dá para separar o segundo do quinto lugar (1,6) e ainda sobra. O que faz dele um sucesso tão grande? Há duas particularidades que mostram claramente essa supremacia. A primeira é o número de vezes em que ele bate os rivais nos 23 critérios analisados: 17, frente a duas do Logan e uma de HB20S, Cobalt, Prisma e Voyage. A segunda vantagem vem no total de avaliações parciais acima de 100, indicador de que o comprador recebeu mais que esperava. São dez, enquanto os outros não passam de três. Foi o melhor em porta-malas (103,1 ante 100,9 da média do grupo), espaço (101,9 x 99), confiabilidade do fabricante (101,8 x 95,9), rapidez de arranque (100,9 x 98,2) e consumo rodoviário (100,2 x 94,6), entre outros. E os defeitos do Etios? Na opinão de quem respondeu à pesquisa, não há nenhum. Nem o design, que seus donos acham ótimo (101).
“Econômico, durável, ótimo valor de revisão, custo-benefício excelente. Não saio da Toyota nunca mais.” – Luís Mauro Azevedo, 48, Saquarema (RJ).
2º: VW Voyage = 97,3
Foi surpreendente a evolução do Voyage de um ano para outro. Ele partiu dos 90,4 obtidos em 2014 para 97,3. Apesar de ter superado outros cinco sedãs, há poucos destaques nas suas avaliações. Foi bem em porta-malas (100,4), rapidez de arranque (98,1) e sensação de segurança (97,5), mas conseguiu ser o pior nos preços de peça (86,9), de compra (86,9), de seguro (87,5) e de revenda (90,2).
3º: Chevrolet Prisma = 96,8
O Prisma ficou em cima do muro para chegar ao terceiro lugar do segmento. Nem foi muito bem nos itens analisados nem muito mal. Modernidade do projeto é seu forte (99,1 contra 96,6 da média da turma), seguido por porta-malas (102,1 x 100,9) e design (100,6 x 98,6). As reclamações também foram discretas, sendo a maior delas para o consumo urbano (89,3 x 90,3).
4º: Renault Logan = 96,7
Faltou muito pouco para o Logan tomar o lugar do Prisma: só 0,1 ponto. Poderia ter sido um pouco melhor
em acabamento interno (89,2), o pior entre os sete modelos do grupo. Também tem a melhorar em nível de ruído (88,3) e preço das peças (89,4). No geral, porém, os motoristas estão satisfeitos com espaço interno (101,3), tamanho do porta-malas (100,4) e rapidez de arranque (100,2).
5º: Hyundai HB20S = 95,7
O modelo decepcionou neste ano. Depois da vitória na categoria no ano passado, ele perdeu fôlego e caiu para o quinto lugar. Mas, à medida que o carro foi envelhecendo, seus pontos fracos passaram a incomodar mais: foi o pior em espaço interno (95) e porta-malas (98). E o segundo pior em consumo urbano (85,3). Mas seus donos acham ele lindo: o design foi o mais elogiado de todos (102,8).
6º: Chevrolet Cobalt = 94,4
Foi quase um milagre o Cobalt não ter sido o último, tamanho foram as reclamações que recebeu. Conseguiu a proeza de ser o pior em 11 entre 23 atributos pesquisados, enquanto o lanterna Siena teve só cinco. Foi caso de consumo urbano (82,4) e rodoviário (89,3), ruído (87,3) ou sensação de segurança (89,3). Mas se tem um item em que ele arrasou foi o porta-malas: 103,6, o melhor do grupo.
7º: Fiat Siena = 93,8
Se os proprietários não gostaram de ver o Siena na sétima posição entre os sedãs compactos, espere quando descobrirem que o carro ficou na 31a posição no ranking geral, que tem 36 modelos. Nenhum outro decepcionou tanto em nível de equipamentos (87,3), presença de itens de segurança (88,5), rapidez de arranque (92,9) e acesso aos comandos (93,2). Sua melhor nota foi para o porta-malas (98,9).
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