Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

O plástico chegou ao motor

Mais leve e versátil, ele chega ao território antes dominado pelo aço e alumínio

Por Hairton Ponciano Voz
Atualizado em 9 nov 2016, 12h57 - Publicado em 23 dez 2013, 14h58
  • Seguir materia Seguindo materia
  • geral

    A aplicação de plástico na construção de automóveis não é novidade. Esse tipo de matéria-prima chegou, literalmente, comendo pelas bordas – a exemplo das calotas. Devagarinho, tomou o lugar do aço em partes da carroceria, como para-choques e para-lamas, e de materiais como o vidro, nos faróis. Achou a porta aberta e entrou tomando o painel no atacado e nos detalhes, além de laterais de portas e colunas. Por muito tempo, o plástico ficou longe do motor, por causa das altas temperaturas e da contaminação por produtos químicos, como combustível e lubrificantes. Mas agora ele já substitui o metal também nesse ambiente inóspito. Aparece em sistema agregados, como coletores de admissão e caixas de ressonância, no próprio motor, no cárter e em galerias de combustível. Todos componentes em que as exigências em relação a vibrações, impactos, temperaturas e interações químicas são muito intensas e constantes.

    Com o processo de redução da cilindrada de motores e o foco permanente da indústria na redução de peso total no veículo (em busca de economia de combustível), o plástico de engenharia à base de poliamida vem encontrando cada vez mais serventia. Em linhas gerais, o alumínio pesa 30% menos que o aço, e o plástico pesa outros 30% menos que o alumínio.

    E a vantagem não fica só na redução de peso das peças. O plástico também oferece imunidade à corrosão, melhor isolamento acústico e maior liberdade no design.

    CABEÇOTE

    650_novas_02.jpeg

    O plástico está por cima da situação. o material serve para confecção de suportes das bobinas de ignição e em alguns motores, como o 2.0 do novo Ford Focus, para a tampa inteira do cabeçote, onde a temperatura pode passar dos 120 °C.

    Continua após a publicidade

    MOTOR

    650_novas_03.jpeg

    Além de peças grandes, como o coletor de admissão, o plástico está presente em componentes menores, caso da tampa do sensor do comando de válvulas, do suporte de bobinas, das capas da correia dentada e da galeria de combustível do sistema de injeção do motor 1.0 de três cilindros do Fox BlueMotion.

    650_novas_04.jpeg

    TRANSMISSÃO

    650_novas_05.jpeg
    Continua após a publicidade

    A carcaça lateral da caixa de transmissão do Chevrolet Onix já utiliza uma peça plástica. Os projetistas garantem que o material apresenta boa resistência e estabilidade térmica. Nessa área, a temperatura passa de 100 °C.

    COLETOR DE ADMISSÃO

    650_novas_06.jpeg

    Por trabalharem sob condições críticas (alta pressão de combustível e de compressão da mistura), motores a diesel tradicionalmente utilizam materiais mais robustos. Mesmo assim, o plástico chegou lá, a bordo no coletor da picape Ford Ranger.

    CÁRTER

    650_novas_08.jpeg

    Aplicar plástico no cárter é a mais recente ousadia dos engenheiros, pois nesse componente o material fica submetido a vários tipos de agressão mecânica, térmica e química. A Ford é uma das primeiras a ter um cárter de plástico, instalado na picape Ford F-250 americana.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.