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O futuro do carro de entrada

"Com as famílias encolhendo, até o fim da década podem surgir carros mais compactos com porta-malas menor"

Por Redação
Atualizado em 9 nov 2016, 14h10 - Publicado em 19 nov 2014, 23h27
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    Gustavo Colossi: diretor de planejamento de produto da GM América do Sul

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    José Loureiro: gerente executivo de desenvolvimento de produto completo da Volkswagen

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    Ao longo dos anos, o segmento dos carros mais baratos – os modelos de entrada – encolheu. Veículos com motor 1.0, que já foram 70% do mercado, hoje estão na casa dos 40%. Mas esse ainda é o maior filão da indústria e o mais competitivo. O que mudou foi o consumidor: ele está mais exigente em termos de conforto e não se importa em pagar para ter mais equipamentos, segundo a conclusão da mesa-redonda sobre os carros de entrada do Direções Quatro Rodas, mediada pelos editores Paulo Campo Grande e Péricles Malheiros.

    “Hoje, 60% dos modelos nessa faixa têm direção com assistência [elétrica ou hidráulica]”, disse Gustavo Colossi, diretor de planejamento de produto da GM América do Sul. O gerente executivo de desenvolvimento de produto completo da Volkswagen, José Loureiro, foi além: “O ar-condicionado já equipa 70% de carros até 1.6, e travas e vidros elétricos alcançam 90%”. Colossi afirmou que a conectividade com smartphones, que há pouco tempo era “zero”, saltou “para 25% ou mais” na categoria. A forma de fazer carros também mudou. Loureiro explica que o emprego de plataformas modulares e globais tende a reduzir o tempo e os custos de fabricação. “No desenvolvimento de uma plataforma única, é possível já levar em conta as necessidades de cada país, como condições de piso e infiltração de pó.”

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    Loureiro avaliou em seis anos a defasagem do produto brasileiro em relação ao europeu, com a ressalva de que itens como controle de estabilidade vão chegar em breve aos carros de entrada, assim como detector de fadiga do motorista, dispositivo que atualmente só equipa automóveis bem mais caros: “Em dez anos, a meta é reduzir os acidentes em 50%. ABS e airbags já colaboram para isso”.

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    O desafio das marcas será mostrar a relevância desses itens. Colossi chama atenção para o fato de que não se discute segurança no Brasil: “Sua importância cai na hora da compra. O cliente prefere som, roda, ar-condicionado”. Ele vislumbra a possibilidade de o carro vir a ser mais parceiro, dando cada vez mais apoio no ato de dirigir, seja com câmbios automáticos, seja auxiliando na tarefa de estacionar ou até dando dicas para poupar combustível.

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