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Novo Mercedes Classe S terá tecnologia inédita de iluminação interna

Nova geração do sedã terá 250 leds e fibra ótica para criar ambiente mais agradável e servir até para alertas

Por Thiago Silva, Igor Macario
13 ago 2020, 08h09
Painel será coberto por luzes na nova geração do sedã (Divulgação/Mercedes-Benz)

O Mercedes-Benz Classe S tem um longo histórico de inovações tecnológicas e de itens de segurança desde seu lançamento, e a próxima geração não deverá deixar por menos.

A Mercedes vem revelando aos poucos traços do novo modelo, e o mais recente é o interior, que deverá transcender os limites conhecidos do quesito iluminação ambiente. O modelo está prestes a ser lançado, com o evento previsto para o próximo dia 2 de setembro.

A cabine do Classe S sempre esteve entre as melhores do mundo, e o novo modelo deverá inovar ainda mais com um feixe de luz contínuo por toda a cabine. A luz será emitida por cerca de 250 leds espalhados pelo interior, podendo iluminar superfícies inteiras, como o painel à frente do passageiro da frente.

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A novidade é que a luz ambiente está integrada aos assistentes de condução do sedã. O monitor de pontos cegos pode, por exemplo, tornar vermelha as luzes do lado correspondente a um obstáculo encontrado. Assim, a comunicação de um perigo fica mais eficiente do que apenas uma luz indicativa.

(Divulgação/Mercedes-Benz)

As luzes também podem ser comandads pelo sistema Energizing Comfort, que é capaz de criar um ambiente mais relaxante ou estimulante de acordo com o humor do motorista. As luzes atuam em conjunto com outro sistema, que libera diferentes fragâncias na cabine com o mesmo intuito, bem como ajusta massagem dos bancos e ar-condicionado.

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Mais tecnologia

A cabine do novo Classe S, aliás, virá recheada de novidades importantes. Uma delas é o que deve ser uma das mudanças mais dramáticas no painel do modelo, com a adoção de uma grande tela central de 12,8 polegadas em orientação vertical. Ela vai comandar praticamente todos os sistemas do carro e diminui drasticamente a quantidade de botões no interior.

(Divulgação/Mercedes-Benz)

Segundo a marca, são nada menos que 27 botões a menos na cabine. No entanto, a Mercedes parece ter aprendido com outras fabricantes e a parte inferior da tela conterá atalhos fixos para funções de uso constante. Ar-condicionado e rádio poderão ser operados sem a necessidade de navegar por vários menus até encontrar a função desejada.

A tela tem ainda tecnologia OLED, que consome cerca de 30% menos energia do que uma tela de LCD convencional.

O Classe S 2021 também será o primeiro Mercedes com um head-up display com realidade aumentada. O sistema será opcional e dará a impressão de que o motorista esgtá diante de um monitor de 77 polegadas. A tecnologia 3D será usada para indicar direções do GPS, por exemplo.

(Divulgação/Mercedes-Benz)

Compradores mais tradicionais poderão ainda optar pelo head-up display comum, que estará em todas as versões de série.

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Ainda maior

A aguardada nova geração do Classe S virá com uma evolução da plataforma MRA em três entre-eixos possíveis, standard, alongado e estendido. Eles deverão servir à infinidade de versões das linhas convencional, AMG, Guard, Maybach e Pullman deverão oferecer.

A versão padrão já terá respeitáveis 3,10 metros de entre eixos, sete centímetros a mais do que o modelo que sai de linha. A versão alongada chegará a 3,21 metros de entre-eixos.

E para ajudar a navegar todo esse corpanzil, o sedã terá um sofisticado sistema de esterçamento das rodas traseiras. Elas poderão virar até 10 graus, o dobro da maioria dos sistemas usados até hoje. Segundo a marca, isso deverá reduzir o diâmetro de giro do modelo para a casa dos oito metros, ante os já respeitáveis 10,2 metros do Classe S atual.

O número não só é melhor do que o do S de hoje, mas o novo sedã será mais ágil até mesmo que o menor sedã da marca, o Classe A.

Por fora, o visual será menos revolucionário do que a cabine. As linhas continuarão fazendo o modelo ser instantaneamente reconhecível, ainda que com um belo toque de modernidade.

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Rodas traseiras podem esterçar até 10 graus para ajudar em manobras (Divulgação/Mercedes-Benz)

A marca também investiu pesado em melhorar a aerodinâmica do sedã, que terá coeficiente de arrasto de apenas 0,22, o melhor número da categoria. Além de sistemas como grade ativa e linhas fluidas, o S será o primeiro Mercedes com maçanetas retráteis, como num Range Rover Velar.

Sob o capô, uma miríade de motores disponíveis, como de hábito nos Classe S. Desde pequenos (e valentes) quatro cilindros, até o poderoso V12 biturbo de 6,0 litros, haverá Classe S para todos os gostos.

O V12, no entanto, será exclusivo dos luxuosos Maybach, já que a marca determinou o fim do motor na linha esportiva AMG. Isso sigifica que teremos apenas um AMG S63, e não mais um S65.

O modelo também ganhará versões híbridas ao longo da gama. Uma delas já foi revelada, a S580e, com um motor elétrico acoplado ao 3.0 seis cilindros turbo. As baterias farão este Classe S rodar até 100 km em modo elétrico. No entanto, não devemos ver uma versão totalmente elétrica. O papel de sedã de luxo movido a eletricidade será exclusivo do EQS.

Aliás, a próxima geração também vai marcar o fim dos Classe S cupê e conversível. Eles serão substituidos pelas próximas gerações do AMG GT e do SL, respectivamente.

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História de inovação

O Classe S tem um histórico invejável de inovação tecnológia. Ele geralmente é o primeiro Mercedes a receber diversas tecnologias, que depois são estendidas ao restante da gama.

Descendente de uma longa linhagem de modelos de luxo alemães, o primeiro modelo a receber a alcunha Classe S foi a geração W116 de 1972. Ele foi o primeiro carro a receber airbag para o motorista e um dos primeiros carros a ganhar freios ABS. Também foi um dos primeiros veículos de passeio a usar um motor turbo diesel.

A geração seguinte, de 1979, estreou airbags para o passageiro e a primeira bolsa inflável lateral para o motorista. Também já tinha controle de tração e cintos com pré-tensionadores.

No início dos anos 2000, o Classe S já trazia itens como controlador de cruzeiro adaptativo, suspensão a ar e GPS com mapa no painel.

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(Arte/Quatro Rodas)
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