Apresentado no Salão de Detroit, em janeiro, o novo Kia Cerato já está em produção no México, de onde o modelo é importado desde o final de 2016.
Não por acaso, o sedã médio está cotado para estar entre as principais atrações da Kia marca no Salão do Automóvel ao lado do esportivo Stinger (que já testamos no Brasil) e do SUV compacto Stonic.
Mas, enquanto o Stinger será lançado antes mesmo do evento, o sedã médio ficará para 2019. O Stonic sequer tem previsão de data para ser vendido no Brasil.
O novo Cerato tem faróis (full led) alongados na direção dos para-lamas e setas independentes, posicionadas logo abaixo. A nova dianteira foi inspirada no Stinger.
Atrás, as lanternas de led passam a ser integradas entre si. Já as luzes indicadoras de direção desceram para o para-choque, como no SUV Sportage.
O interior está completamente diferente, com linhas horizontais e simétricas. O quadro de instrumentos foi inspirado no sedã esportivo Stinger, bem como a tela sensível ao toque de 8 polegadas destacada no topo do painel. O aparelho é compatível com Apple CarPlay e o Android Auto.
Além disso, o Cerato está maior. São 8,1 cm a mais no comprimento, passando aos 4,64 m. Mas o entre-eixos foi mantido em 2,70 m. O sedã tem 1,44 m de altura (1,3 cm a mais que antes) e segue com 1,80 m de largura.
No México, é vendido com o mesmo conjunto oferecido nos Estados Unidos, que promete maior eficiência. Trata-se do motor 2.0 ciclo Atkinson de 147 cv, que equipava a versão híbrida do Optima, e está combinado a um novo câmbio automático CVT.
Em mercados da América do Sul onde já é vendido, porém, o novo Cerato continua com o 1.6 16V usado hoje no Brasil, mas só a gasolina, com 126 cv (2 cv menos que o flex). O câmbio, neste caso, é o automático de seis marchas.