O terceiro carro da Citroën da família C-Cubed está próximo de sua estreia. O Basalt iniciou sua produção em série na fábrica em Porto Real (RJ), encerrando o ciclo de investimentos de R$ 10 bilhões e fechando a linha nacional da empresa francesa. O lançamento comercial acontecerá nas próximas semanas.
“Além de inaugurar a produção do Novo Basalt, um produto fantástico e importante para a marca Citroën, celebramos um futuro promissor para a nossa fábrica no Rio de Janeiro, que receberá um novo ciclo virtuoso de investimentos e reforçará a aptidão multimarcas da nossa fábrica”, diz Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.
É um momento importante para a Citroën, que chega ao final de um período de renovação. Há três anos, C4 Cactus era o único carro produzido pela empresa no Brasil. O ritmo ainda é pequeno, com a fábrica trabalha em um único turno de oito horas, produzindo cerca de 216 carros pro dia, mas que a empresa espera aumentar após a chegada do Basalt.
Como a estreia acontecerá no início de outubro, a Citroên ainda não comenta muito sobre o SUV-cupê, guardando as informações para o lançamento e prefindo falar sobre a fábrica.
Aidna assim, já sabemos muito sobre o modelo, tanto pelas informações reveladas na Índia (onde já é vendido) como pelos flagras no Brasil. Será o maior carro da família C-Cubed, medindo 4,35 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,56 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. O C3 Aircross tem 4,32 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos. A versão indiana tem 470 litros de porta-malas, um pouco menos do que os 493 l do Aircross.
Diversos flagras confirmaram tantos equipamentos quanto os motores e até os nomes das versões. De acordo com o Autos Segredos, a linha será composta pela versão Live de entrada, que terá o motor 1.0 Firefly de três cilindros que equipa Argo e Cronos, entregando 75 cv e 10,7 kgfm e com câmbio manual de 5 marchas.
Se seguir o C3 Live, será um carro bem simples, com ar-condicionado manual, direção elétrica, dois airbags, rádio, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas e rodas de aço com calotas. Logo acima virá o Basalt Feel, que ganha vidros elétricos traseiros, central multimídia de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, iluminação diurna em led, rodas de liga leve de 16”, volante com ajuste de altura, alarme e mais. Também deve ser vendido com o motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm, em conjunto ao câmbio CVT de sete marchas simuladas.
Para quem quiser o SUV-cupê mais equipado, existirá o Basalt Feel Pack 1.0 turbo, que deverá ser a primeira a contar com o painel de instrumentos digital, airbags laterais e rodas de liga leve de 17”. No topo da linha estará a variante Shine, com ar-condicionado digital, rodas diamantadas e bancos de vinil.
Os preços são uma incógnita. A Citroën deve apostar em tornar o Basalt o SUV-cupê mais barato do Brasil, posicionando-o tanto abaixo do Fiat Fastback (que custa entre R$ 119.990 e R$ 165.990) quanto do Volkswagen Nivus (R$ 119.990 a R$ 153.990). Asism, o mais provável é que tenha um preço inicial por volta de R$ 90.000 e R$ 100.000, alcançando algo em torno de 125.000 na versão topo de linha.