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Novo Bigster estreia como ‘Renault Duster esticado’ que pode ser feito no Brasil

Novo SUV da Dacia tem motor híbrido flex que usa gasolina e GLP, além de ser o modelo mais potente da história da marca romena

Por João Vitor Ferreira
10 out 2024, 11h00

A Dacia apresentou oficialmente o SUV Bigster, que bebe muito da fonte da atual geração do Duster. Esse carro já havia aparecido como conceito anteriormente, inclusive, está cotado para chegar ao Brasil e fazer frente ao Jeep Compass, claro, que ostentando o losango da Renault.

A primeira diferença entre a versão de produção e o conceito está no interior. Diferente dos que foi apresentado, o Bigster — pelo menos em um primeiro momento — não terá sete lugares, mas apenas cinco, o que faz valer o apelido de ‘Duster esticado’.

Visualmente, há muitas semelhanças. Todo o conjunto óptico é idêntico, na frente e atrás. As diferenças ficam por conta do para-choque, um pouco maiores no Bigster e com design um pouco diferente. O mesmo vale para os faróis de neblina.

Apesar das semelhanças, não será difícil diferenciá-los, afinal, o Bigster é cerca de 23 cm mais comprido. O utilitário mede ao todo 4,57 m de comprimento, 2,70 de entre-eixos, 1,81 m de largura e 1,17 m de altura. O porta-malas tem bons 667 L.

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Na cabine, praticamente tudo também vem do Duster. É uma estratégia já conhecida da Dacia para economizar ao produzir seus carros, afinal, a montadora é conhecida por vender modelos mais acessíveis.

Apesar disso, o Bigster tem os seus refinos, já que será um modelo mais caro. Por exemplo, ele terá disponível duas opções de quadro de instrumentos digital, um de 7’’ e outro de 10’’. Já a central multimídia é sempre de 10,1’’. Dependendo da versão você encontra ainda teto solar panorâmico, sistema de som Arkamys 3D, navegação integrada, carregamento sem fio, porta-malas elétrico e até controle de cruzeiro adaptativo, sistema usado pela primeira vez na história da Dacia.

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Há ainda uma linha completa de acessórios de camping disponíveis para o SUV, barraca e rack de teto. A Dacia também aposta na praticidade com o seu sistema YouClip, para montagem de acessórios em diferentes partes da cabine, além de vender como opcionais itens como organizadores para os encostos dos bancos, caixa de carga e apoios de braço opcionais na segunda fila que funcionam como uma mochila.

Todas as variantes do Bigster são híbridas, incluindo uma flex, mas não do jeito que conhecemos. Ao invés de usar gasolina e etanol, o ECO-G 140 substitui o combustível pelo gás GLP. Ela usa o motor 1.2 TCe de 140 cv combinado com sistema híbrido leve, que oferece até 1.450 km de autonomia total combinando os tanques 49 L de GLP e 50 L de gasolina.

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Há também outras versões híbridas leves. Uma delas é a TCe 140, que utiliza o mesmo motor da anterior, mas rodando apenas com gasolina. Ela entrega 140 cv, tem câmbio manual de seis marchas e tração dianteira.

Já o Bigster TCe 130 4X4 tem o mesmo motor 1.2 a gasolina, mas entregando apenas 130 cv, mantendo o sistema híbrido leve e a transmissão manual. Porém, essa é a única versão com tração 4X4 e tem cinco modos de condução disponíveis: Auto, Neve, Lama/Areia, Off-Road e Eco.

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Por fim, mas não menos importante, a única com sistema híbrido completo. O Hybrid 155 tem motor de quatro cilindros 1.8 aliado a outros dois motores elétricos, que por sua vez, são alimentados por uma bateria de 1,4 kWh. Ao todo, são 155 cv entregues apenas às rodas dianteiras por meio de uma transmissão automática sem embreagem.

Esse é o Dacia mais potente de todos os tempos, mas também chama atenção por sua eficiência. Segundo a montadora, essa versão pode operar em modo totalmente elétrico até 80% do tempo em áreas urbanas, melhorando a eficiência em 6% em relação ao Hybrid 140, disponível no Duster.

A Dacia ainda não confirmou quando o Bigster será lançado na Europa, mas é provável que seja dentro de alguns meses. No Brasil, o SUV foi confirmado pelo CEO da Renault, Luca de Meo, em 2021, quando o carro ainda era um conceito. Porém, nada mais foi dito desde então.