O Dodge Challenger está praticamente igual há 12 anos, enquanto os rivais Chevrolet Camaro e Ford Mustang já mudaram de geração desde então. Só que a merecida aposentadoria pode acontecer em breve – e, para isso, a empresa ressuscitará o nome Barracuda.
Se o modelo atual mantém resquícios de quando o fabricante era associado à Mercedes-Benz, como a base do Classe E, o futuro esportivo será um autêntico fruto do grupo FCA: plataforma de Alfa Romeo, possivelmente associada a motores V6 e V8 norte-americanos.
Como ainda não há informações oficiais, muito do que a imprensa norte-americana tem falado sobre o futuro Dodge Barracuda está na esfera de especulações. O site do Top Gear, por exemplo, aposta que o visual será inspirado na terceira geração do modelo clássico, produzida entre 1970 e 1971.
Vale dizer que o novato deverá manter o apelo nostálgico do Challenger atual, fórmula que ainda é aplicada pelos principais rivais – mesmo o Mustang, que é mais futurista, faz referências ao passado. E, na cabine, ainda haverá espaço para quatro adultos, como já é hoje.
Mas, apesar do espírito italiano, mérito da estrutura emprestada do sedã Giulia (que também dá origem ao SUV Stevio e que, futuramente, servirá ao Jeep Grand Cherokee), as configurações tipicamente norte-americanas Demon e Hellcat deverão reencarnar no Barracuda.
Especulado desde 2007, o esportivo deverá ser apresentado apenas no fim deste ano, já como modelo 2021. E ainda não há previsão de preços, ainda que, de acordo com as previsões dos jornalistas nos EUA, deva seguir a faixa de US$ 28.000 a US$ 70.000 do Challenger.