Concluído o lançamento da nova safra nacional do Golf, a Volkswagen apresentou, de forma oficial, o Jetta brasileiro. Agora fabricado em São Bernardo do Campo (SP), o sedã perdeu o obsoleto motor 2.0 8V em favor do moderno e eficiente 1.4 TSI de Golf e A3 Sedan. Com suas particularidades, o modelo ficou mais caro: agora parte de R$ 78.230 na versão Trendline 1.4 TSI manual, ante os R$ 75.290 cobrados pelo antigo Trendline 2.0 automático. A versão topo de linha, Highline 2.0 TSI, segue sem alterações.
A primeira particularidade do Jetta nacional está nas versões. Apenas a intermediária Comfortline (R$ 89.750) é fabricada no Brasil, na unidade Anchieta. As configurações de entrada Trendline, mesmo também recebendo o motor 1.4 TSI, e a topo de linha Highline, seguem importadas do México. Isso nos leva às outras características do sedã: diferentemente de Golf e A3 Sedan, o Jetta não se tornou flex (permanece bebendo apenas gasolina) e manteve a sofisticada suspensão traseira multilink. O câmbio automático, porém, é o mesmo Tiptronic dos demais, reservando a transmissão DSG apenas para a configuração Highline, que parte de R$ 102.990.
O motor 1.4 TSI (lembrando, a gasolina) entrega 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque, apresentando números de desempenho e eficiência nitidamente superiores em relação ao antigo 2.0 (116 cv e 17,7 mkgf com gasolina). Entre os equipamentos, o Jetta vem de série com ar-condicionado, direção elétrica, controle de estabilidade e diferencial com bloqueio eletrônico.
Trendline 1.4 TSI manual (mexicano) | R$ 78.230 |
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Trendline 1.4 TSI automático (mexicano) | R$ 83.630 |
Comfortline 1.4 TSI automático (nacional) | R$ 89.750 |
Highline 2.0 TSI DSG (mexicano) | R$ 102.990 |
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