Projeto brasileiro, o Jeep Commander não pode mais ser considerado um modelo regional, já que ele começou a chegar ao outro lado do mundo. Depois de ser apresentado aos vizinhos argentinos, o SUV de sete lugares foi anunciado à Índia, que terá as primeiras unidades entregues em junho. Por lá, porém, ele terá algumas particularidades.
Assine a Quatro Rodas a partir de R$ 9,90
Começando pelo nome, o modelo receberá uma nomenclatura até então inédita para a marca. Em território indiano, onde também será produzido, o Commander se chamará Jeep Meridian. E assim, apesar da estranheza, o trataremos neste texto.
As diferenças visuais do Meridian poderão passar despercebidas pelos menos atentos, mas elas estão lá. Os faróis se diferenciam pelo arranjo interno, aparentemente mais simples do que no Commander, e pela ausência da moldura inferior vinda da grade. Ainda na dianteira, as faixas de LEDs (de iluminação diurna) logo acima dos faróis de neblina deixam de existir.
Não é possível saber se esta é uma mudança de fato mas, pelas imagens, é possível entender que as barras horizontais na dianteira são cromadas. Por aqui, elas são em cinza fosco.
De lado, além do nome diferente estampado nas portas, a mudança está nas rodas. Elas até se parecem com as do Commander, mas não são as mesmas e aparentam até ser menores. Não foram divulgadas, porém, informações sobre tamanhos de rodas e pneus.
Por dentro, o SUV fabricado na Índia manterá o bom nível de acabamento e equipamentos do Jeep Commander brasileiro, com quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas, central multimídia de 10,1 polegadas e seis airbags. Por lá, porém, o Meridian deverá ganhar uma inédita configuração de seis lugares, com um espaço entre os bancos da segunda fileira. Inicialmente, no entanto, a estreia será com capacidade de sete lugares.
Enquanto o Commander tem motores 1.3 turbo flex e 2.0 turbo diesel, sempre com câmbio automático, o Meridian terá apenas a motorização a diesel, com os mesmos 170 cv de potência do modelo vendido no Brasil. A diferença fica para a oferta de transmissões: o SUV poderá ser automático de nove marchas ou manual de seis. A tração 4×4, entretanto, só estará disponível com câmbio automático. Há expectativa por uma versão híbrida com motor diesel para o futuro.