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Hyundai Elantra 2.0 flex

Motor bicombustível aumenta a potência e o preço do sedã

Por Ulisses Cavalcanti | Fotos Marco de Bari
Atualizado em 9 nov 2016, 01h49 - Publicado em 28 Maio 2013, 20h50
lancamentos

Um a um os modelos da Hyundai se rendem ao etanol. Tucson, ix35 e a segunda geração do i30 já entraram na roda. O mais recente da lista é o Elantra. A turma de estrangeiros afeitos ao combustível brasileiro compartilha o motor 2.0 16V e transmissão automática sequencial de seis marchas – menos o Tucson. Por isso, o motor 1.8 a gasolina do Elantra lançado em 2011 sai de cena.

A mudança aumentou a potência de 160 para 178 cv, considerando os números obtidos com álcool, fôlego extra que fez a diferença na pista de testes. Na prova de 0 a 100 km/h, o Elantra a gasolina precisou de 11,1 segundos, resultado que baixou para 9,2 com o novo motor. As retomadas também mostraram redução de pelo menos 1 segundo em cada ciclo. E o melhor: tudo isso sem pesar no consumo. O Elantra Flex é o mais econômico entre os orientais e põe no bolso os rivais franceses e também o Cruze. Mas nem tudo são flores. O coreano obteve os mesmos números de consumo do Fusion 2.5 Flex, sedã de categoria superior e com motor maior. Ambos, no entanto, perdem em eficiência para o Jetta 2.0 TSI, que bate os dois em desempenho, consumo e preço.

Um dos méritos do motor 2.0 foi preservar a relação de custo por quilômetro rodado em comparação com o anterior. Gastavam-se 26 centavos de real a cada quilômetro em ciclo urbano e 0,18 no rodoviário. Os números foram mantidos com o motor maior, utilizando o etanol, considerando os preços médios calculados pela ANP, em São Paulo (gasolina a 2,71 reais e etanol a 1,91 real).

A rigor, o Elantra deveria atuar numa faixa abaixo do Ford, mas a tabela de preços de ambos os coloca em posição de confronto. Partindo de 92990 reais, o americano é um forte concorrente para os 91000 reais pedidos pela Hyundai. A marca justifica a etiqueta salgada por causa do peso do IPI maior nas costas dos importados. O Fusion vem do México e é beneficiado pelas cotas de importação.

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O modelo avaliado é o topo de linha, versão que inclui o teto solar. Sem o equipamento, o preço cai para 88000 reais. E nem assim gasta-se menos ao optar por ele. A vantagem é não ter de se preocupar com equipamentos, pois nesse quesito o sedã está bem servido. Vem de série com bancos dianteiros elétricos, incluindo ajuste lombar, direção elétrica, ar-condicionado bizona, sensor de chuva, GPS embutido, câmera de ré, freios ABS com controle de estabilidade e airbags dianteiros e laterais. É um pacote respeitável, mas a concorrência não fica atrás.

VEREDICTO

O Elantra é belo, moderno, potente e bem equipado, mas é o mais caro do segmento. Preço convidativo deveria estar entre os argumentos de venda, pois seus atributos não superam as qualidades do Civic. É uma boa compra, mas cara. Custa mais do que realmente vale.

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