O Volkswagen Golf produzido no Brasil recebeu cinco estrelas (nota máxima) na avaliação de segurança para adultos e crianças, na mais recente bateria de resultados divulgados pelo Latin NCAP.
O hatch médio já havia sido submetido aos crash-tests antes, com os mesmos resultados, mas quando ainda era importado. Em 2015, veio a nacionalização, criticada pelo uso de eixo de torção na suspensão traseira nas versões de entrada e intermediária.
Além disso, os critérios do Latin NCAP tornaram-se mais rígidos em 2016, integrando quatro testes: impacto frontal a 64 km/h, colisão lateral a 50 km/h, colisão lateral contra poste a 29 km/h e avaliação do controle de estabilidade – com isso, carros sem ESP não conseguem atingir a pontuação máxima.
Desde então, dez modelos passaram pela bateria de testes. Apenas Golf e Seat Asteca (um SUV baseado na mesma plataforma MQB) receberam cinco estrelas em ambos os quesitos. Antes, os melhores resultados haviam sido quatro estrelas para Ford Ranger e Nissan Murano na proteção para crianças.
O Golf produzido em São José dos Pinhais teve avaliação boa ou adequada em quase todos os quesitos, com exceção da proteção para a região do peito em impactos contra postes, classificada como mediana.
A configuração utilizada foi a 1.4 TSI, mas tanto a 1.0 TSI quanto a 1.6 MSI também trazem de série sete airbags e controles de estabilidade e tração.
Nenhum hatch ou sedã médio equivalente passou pelos testes após a mudança nas regras. O Ford Focus havia recebido cinco estrelas para adultos e quatro para crianças no final de 2013, mesma pontuação do Toyota Corolla em 2014, que atualmente perderia pelo menos uma nota por não possuir ESP.
Depois do aumento no rigor, os carros feitos no Brasil sofreram com o Latin NCAP: o Fiat Palio recebeu uma estrela para adultos e três para crianças, e o Peugeot 208 duas para adultos e três para crianças.