Quando pensamos em carros esportivos dos Estados Unidos, logo surge na mente alguns modelos específicos e o Chevrolet Corvette sempre está entre eles. Mas não é para menos, afinal, o carro tem o DNA americano e é um símbolo do país desde 1953, quando começou a ser fabricado.
Porém, embora seja emblemático, ele não é o modelo mais rentável para a GM. O site americano Car and Driver ouviu uma fonte anônima ligada ao GM Tech Center, que confirma que a montadora tem ciência desse problema e já começa a planejar um futuro ambicioso para o nome ‘Corvette’.
O primeiro passo não é novidade para ninguém. O Corvette ganhará uma versão eletrificada baseada na plataforma de baterias Ultium, que permitirá coisas como sistema elétrico de 800 volts que fornece até a 350 kW de potência de carga, motores elétricos de alta rotação, conceito de resfriamento patenteado, software de última geração para processamento rápido de informações, entre outras.
Mas para depois de 2025, o plano é mais ousado. De acordo com a fonte, a intenção é transformar o nome Corvette em uma sub-marca. Em outras palavras, podemos ter um SUV crossover ou um sedã cupê de quatro portas carregando o nome Corvette, mais ou menos como a Ford fez com o Mustang.
Claro que as novas carrocerias seguirão a linha da futura geração, já nascendo eletrificados. Outro detalhe é que, tanto um SUV quanto um cupê, são os mais cotados pela GM, já que têm um apelo comercial maior. Mas com o Corvette virando uma marca, pode ser que outras ideias surjam nas pranchetas dos desenvolvedores no decorrer dos anos.
A introdução das novas carrocerias também permite à GM entrar em um segmento mais voltado para o luxo e conforto, aproveitando um nome competitivo e familiar no meio automotivo. É muito comum vermos consumidores que se interessam pelo carro por ser de uma marca famosa, assim como ocorre com Porsche, BMW ou Ferrari, e o Corvette teria essa força para conquistar o cliente somente pela história.
Porém, ao que tudo indica, o projeto é apenas o começo de uma longa caminhada. “O objetivo não é vencer Taycan e Cayenne em seu próprio jogo, mas criar três lendas americanas capazes de abrir novos caminhos, tornando a essência do Corvette escalável. Para fazer isso, essa essência deve estar sempre em um estado de fluxo progressivo”, explicou a fonte do Car and Driver.
Para um futuro mais próximo, o Corvette C8 ainda deve receber novas versões, como a ZR1, aspirada e com cerca de 900 cv, além das versões híbridas E-Ray – com cerca de 600 cv – e o Zora. Essa última homenageia o pai do ‘Vette’ original, Zora Arkus-Duntov, e deverá passar dos 1.000 cv