O Papa Francisco agora tem um Dacia Duster para chamar de seu.
O SUV, fabricado na Europa pela montadora romena subsidiária da Renault (que no Brasil coloca a insígnia de sua própria marca no modelo), foi entregue ao Pontífice nesta semana em evento no Vaticano.
O modelo, desenvolvido sob medida pelo Departamento de Protótipos da marca, tem interior bege e é configurado para cinco passageiros, sendo que o banco traseiro ganhou um reforço no quesito conforto.
Outros itens exclusivos de um veículo papal como teto-solar estendido, cápsula de vidro removível sobre o teto e altura reduzida em 30 mm para facilitar os acessos, também foram adotados.
O Dacia Duster foi o segundo carro mais vendido na Europa em agosto deste ano, com 19.451 unidades, ficando atrás apenas do VW Golf com 26.411 unidades vendidas.
História do papamóvel
A história dos veículos papais começa em 1909, quando São Pio X foi presenteado com um Itala 20/30. Entretanto, nem o atual santo nem seu sucessor, Bento XV, aderiram à nova tecnologia.
Sobrou então para o papa – e fã de automobilismo – Pio XI iniciar os passeios automotivos.
O 256º pontífice desfilou em vários carros no período de seu papado, de 1922 a 1936, entre eles os Bianchi Tipo 15 e Tipo 20 e um Mercedes-Benz Nürburg 460. Mas seu preferido era um Graham-Paige 837.
Daí em diante, vários veículos passaram pela frota de papamóveis, inclusive uma Peugeot Hoggar produzida no Brasil, utilizada pelo Papa Francisco durante viagem a Cuba, em 2015.
Em 1981, o Papa João Paulo II recebeu 3 tiros enquanto desfilava em um Fiat 1107 Nuova Campagnola, na Praça de São Pedro.
O atentado fez com que a Igreja Católica investisse em modelos inteiramente blindados para que os papas usassem principalmente em viagens oficiais.
No entanto, hoje em dia o Papa Francisco tem dispensado o uso dos carros blindados, mesmo fora de Roma.
O veículo escolhido com mais frequência pelo papa argentino é um Mercedes Benz ML, que faz parte da frota do Vaticano desde 2007.