A oferta de versões do Renault FLuence no Brasil acaba de ser reduzida. As versões Dynamique e GT Line saem de linha; ficam apenas a Dynamique Plus e a Priviège, ambas equipadas com motor 2.0 16V de até 143 cv e 20,3 mkgf, com câmbio automático CVT, em pacotes fechados sem opcionais.
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A Dynamique Plus agora parte de R$ 92.650. Ela traz de série quatro airbags, luzes diurnas e lanternas de leds, fixações Isofix, chave-cartão, ar-condicionado digital dual zone com saída para o banco traseiro, sensores de chuva e luminosidade, central multimídia R-Link, piloto automático e sensor de estacionamento traseiro.
A Privilège é tabelada em R$ 101.100 e adiciona mais dois airbags de cortina (seis no total), rodas de liga leve aro 17, teto solar, controles de estabilidade e tração, faróis de xenon com nivelador automático e lavadores, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro com câmera de ré, navegador GPS e retrovisores rebatidos eletricamente.
Lançado em 2010, o Fluence já sente bastante a idade. No início de 2016, a Renault havia anunciado uma redução de preços que oferecia a versão de entrada Dynamique por apenas R$ 69.990 (com câmbio manual). A medida manteve números de venda razoáveis no segmento de sedãs médios – no acumulado de 2016, o Fluence é o 8° mais vendido, com 2.866 emplacamentos, bem atrás dos líderes, mas à frente de concorrentes como o Citroën C4 Lounge, Mitsubishi Lancer, Peugeot 408 e Kia Cerato.
Na Europa, ele já foi substituído pela nova geração do Mégane sedã, com visual inspirado no Talisman e uma série de novidades mecânicas e de equipamentos. A Renault, porém, não dá indicações de que irá comercializar o modelo no Brasil tão cedo.
O foco da montadora francesa parece ser outro. Em agosto, ela anunciou três novos lançamentos no país: o subcompacto Kwid, o SUV médio Captur e o SUV de luxo Koleos – os dois primeiros serão fabricados no Brasil, enquanto o último será importado. Além disso, há planos de atualizar o Duster no segmento de SUVs de entrada.