Estradas de São Paulo terão reajuste em pedágios a partir deste sábado
Tarifas de estrada da CCR como o RodoAnel terão aumento de R$ 0,10 além do reajuste anual de até 3,93%. Mas, há rodovias com queda de 4,46% nos preços
A partir deste sábado, 1º de julho, as tarifas dos pedágios das rodovias de São Paulo terão reajuste em seus valores. Essa correção é anual e está prevista no contrato de concessão das empresas responsáveis com o estado.
Os novos valores das tarifas foram definidos pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo) e publicados oficialmente no Diário Oficial do Estado de SP nesta quinta-feira (29).
Nas rodovias controladas pela CCR, além do reajuste anual, haverá um acréscimo de R$ 0,10 nas tarifas. Esse reajuste valerá para a Autoban, SPVias e RodoAnel Oeste. Segundo a empresa, essas medidas tem como objetivo diminuir os prejuízos da companhia em decorrência da pandemia do coronavírus.
Em comunicado a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a CCR explicou um pouco mais sobre o reajuste: “medida cautelar de mitigação do desequilíbrio decorrente das perdas incorridas dos efeitos da pandemia de Covid-19 na demanda das compensações”.
Nas demais rodovias do estado, o aumento irá variar conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), oficial do país, ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que nos últimos 12 meses teve queda acentuada.
Em vias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Intervias, Via Oeste, Auto Raposo Tavares, ViaRondon, SPVia, Ecovias e Ecopistas, terão aumento de 3,93% baseado no IPCA de junho de 2022 a maio de 2023. Estradas concedidas para Rodovia dos Tamoios SA, terão um reajuste menor, com aumento de 3,48%.
A boa notícia é que as rodovias controladas por Tebe, Renovias e Rodovias das Colinas terão uma queda no preço cobrado nas praças de pedágio. O reajuste será baseado no IGP-M de julho de 2022 e maio de 2023, tendo uma queda de 4,46%.
Em dezembro do ano passado, o governo do estado já havia autorizado aumento nas tarifas, decorrente ao adiamento do reajuste que deveria ter ocorrido em julho de 2022, mas não ocorreu devido as eleições. No último reajuste, os valores chegaram a ficar até 11,73% mais altos nas rodovias mais movimentadas do país.
Os dados das tarifas finais ainda não foram divulgados pela Artesp, mas serão disponibilizados pelas empresas em seus veículos oficiais a partir deste sábado (01).