Se para a indústria automotiva o ano de 2019 no geral não foi dos melhores, o mesmo não pode ser dito em relação a uma única marca: a Ferrari.
A escuderia de Maranello ultrapassou a marca de 10.000 carros vendidos pela primeira vez em sua história, o que representa um aumento de 10% no volume de vendas em relação ao ano anterior.
Muito disso se deve ao aumento na procura dos modelos com motor V8, que teve crescente de 11,2% nas vendas em relação a 2018.
Desta forma, a Ferrari fechou 2019 com uma receita de vendas de carros na casa dos € 2,92 bilhões, cerca de R$ 16.721 bilhões.
Para se ter uma noção, a marca fatura uma média de € 86.369 (cerca de R$ 494.000) para cada carro vendido, atingindo uma margem de lucro de 23,2%, resultado que lhe confere o título de fabricante automotivo mais lucrativo do mundo.
A fabricante que mais se aproxima da marca hoje é a BMW. Mesmo assim, a montadora alemã precisa vender 30 carros para ter a mesma rentabilidade de apenas uma Ferrari.
Para a Volkswagen, atual líder de vendas no mundo, é necessário vender 56 carros para bater o lucro de uma só Ferrari.
Entretanto, o que mais chama atenção é a baixa margem de lucro da Ford. A fabricante, criadora do conceito de linha de montagem, vive a maior crise de sua história e perde espaço no mercado a cada ano.
Em 2019, a gigante americana registrou uma margem de lucro de apenas 0,4%, ou seja, precisa vender 908 unidades para obter o lucro que a Ferrari tem vendendo apenas um carro.
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