A Aliança pela Mobilidade Sustentável é um movimento liderado pela empresa de mobilidade 99, que tem como objetivo estimular e aumentar a participação de elétricos nas frotas urbanas. Em atividade desde abril, a Aliança recebeu o reforço da BYD, que se junta ao grupo — que além da 99, também é composto pela CAOA Chery, Ipiranga, Movida, Unidas, Raízen, Tupinambá Energia e Zletric — para trazer uma novidade ao Brasil diretamente da China.
O BYD D1 EV é um carro elétrico projetado para os aplicativos de transporte. Ele foi desenvolvido pela BYD em parceria com DiDi Chuxing, empresa que é dona da 99. No país asiático, o modelo já opera como parte da frota elétrica da companhia, que tem mais de um milhão de veículos operando, entre híbridos e EVs.
O D1 foi pensado para DAR conforto aos passageiros. Não à toa, as portas traseiras são diferenciadas: a da esquerda abre para o lado e a da direita é deslizante e tem abertura automática. Logo ao abrir, o passageiro já lê a mensagem “welcome” (bem-vindo), como mensagem de boas-vindas projetado no chão próximo à porta.
Quem viaja atrás também tem controles do ambiente, da central de multimídia e dos assentos, que têm aquecimento. O motorista tem um banco com design ergonômico, que segundo a BYD é ideal para longos períodos na direção. Para facilitar no controle da viagem, ele ainda pode interagir com o carro por meio de um assistente de voz.
O BYD D1 tem dimensões de SUV médio, com 4,39 m de comprimento, 1,85 mm de largura e 1,65 mm de altura, semelhantes a do Jeep Compass. Porém, a distância entre eixos é de 2,80 m, digno de carros grandes. É isso o que justifica o “espaço interno extra”.
De modesto, há o motor: tem 130 cv e 18,3 kgfm, e a velocidade máxima é limitada nos 130 km/h. As baterias Blade, de fosfato de ferro-lítio, tem 53 kWh de capacidade, que garantem 371 km de autonomia no ciclo WLTP. A recarga, segundo a montadora, é de aproximadamente uma hora em carregadores rápidos de 50 kW e de sete nos mais lentos, de 7,4 kW.
O BYD D1 EV está em fase de testes desde o último dia três. Um motorista parceiro da 99, bem ranqueado e que percorre mais de 8.000 km por mês será o responsável por rodar com o carro durante 30 dias para testar sua capacidade.
Segundo Thiago Hipólito, diretor de inovação e do DriverLAB na 99, a intenção é que o modelo se torne uma realidade no Brasil ainda esse ano. O objetivo é ter, pelo menos, 300 veículos elétricos circulando entre os carros da 99 até o fim do ano.
A BYD confirma que está em negociações para trazer mais unidades ao país para fazerem parte da 99 e de locadoras, como a Movida, que também faz parte da Aliança.
Além de trazer o D1 EV, a Aliança pela Mobilidade Sustentável também tem como objetivo, até 2025, incentivar as vendas de elétricos no Brasil, para que correspondam a 10% do total, criar 10 mil estações públicas de carregamento em todo o país e ter uma frota de 10 mil EVs na 99.
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