Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Econômicos? Carros de entrada às vezes custam mais caro na hora da revisão

Há modelos muito amigos do seu bolso na hora de revisão, mas fique esperto: nem sempre carro mais barato de comprar é mais barato de manter

Por Guilherme Silva e Leonardo Barboza
Atualizado em 14 mar 2021, 14h03 - Publicado em 10 Maio 2020, 07h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mobi Trekking
    Carro mais barato do Brasil, Mobi é um modelo salgado no preço das revisões (Divulgação/Fiat)

    Os hatches compactos costumam ser o primeiro carro da maioria das pessoas, por serem mais baratos que carros de outros segmentos.

    A faixa de preços dos zero-quilômetro no mercado brasileiro começa em R$ 35 mil, mas já começa a chegar à casa de R$ 100 mil, dependendo do modelo e versão.

    Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de Quatro Rodas? Clique aqui e assine com 64% de desconto.

    Na hora da compra, o consumidor nem sempre se atenta ou pesquisa os custos de manutenção. Em alguns casos, muita gente acaba comprando um modelo mais barato e menos equipado por achar que vai gastar menos com as revisões.

    Baseados nos preços das revisões programadas até 60.000 km (a cada 10.000 km ou uma vez por ano) informados nos sites das fabricantes, mostramos que os valores podem variar entre versões de um mesmo modelo.

    Ou que as idas à concessionária nesse período podem custar mais ao dono de um compacto popular que ao proprietário de um hatch esportivo.

    Renault Kwid
    Plano de revisões do Kwid é mais condizente com seu preço (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Continua após a publicidade

    Renault Kwid e Fiat Mobi Easy são os carros novos mais baratos do Brasil (cada um custa R$ 34.990), mas os preços de suas revisões são discrepantes.

    Enquanto as seis revisões do primeiro custarão R$ 2.857,60, o plano de manutenções do rival sairá por R$ 4.164.

    Ao final dos 60.000 km, o dono de um Mobi pagará o mesmo valor que a Fiat cobrará pelas revisões de um Argo 1.8 automático, que custa praticamente o dobro (parte de R$ 64.990 na versão Precision).

    Hyundai HB20 Evolution
    HB20 é um dos modelos com precificação mais em conta e coerente para as revisões (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Uma das poucas marcas a dar cinco anos de garantia para os seus carros, a Hyundai apresenta pequena variação nos preços das versões do HB20. Os valores somados das seis revisões das versões equipadas com o motor 1.0 aspirado (partem de R$ 46.490) totalizam R$ 2.726,68.

    Continua após a publicidade

    No caso das variantes com motorização 1.6 aspirada (a partir de R$ 57.990), incluindo o aventureiro HB20X (R$ 62.990), as idas à concessionária sairão por R$ 2.899,33.

    Já os donos das versões movidas pelo novo motor 1.0 turbo com câmbio automático (começam em R$ 67.190) terão de pagar R$ 3.188,97 pelas revisões.

    Chevrolet Onix Premier 2020
    Surpresa: manter um Onix turbo custa menos do que um aspirado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Ao contrário do HB20, o Chevrolet Onix cobra um pouco mais pelas revisões das versões de entrada com motor 1.0 aspirado (parte de R$ 53.050): R$ 3.032.

    As configurações com propulsor 1.0 turbo, embora sejam mais caras (preço inicial de R$ 60.390), acabam custando R$ 20 a menos do que as 1.0 aspiradas ao final do plano de manutenção (R$ 3.012 vs R$ 3.032).

    Continua após a publicidade

    O Ford Ka tem esquema parecido. As revisões da versão de entrada S 1.0 (R$ 48.380) custam R$ 3.544, R$ 200 a mais que as da topo de linha Titanium 1.5 automática R$ 71.390.

    Toyota Yaris
    Yaris também surpreende com pacote de revisões mais em conta que o do Etios (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    No caso dos Toyota Etios e Yaris, há uma pequena diferença a favor do modelo mais caro. As revisões para qualquer versão do Yaris (a partir de R$ 66.990) totalizam R$ 3.053,30, enquanto as do Etios (começa em R$ 52.190) somam R$ 3.074,53.

    A Volkswagen é outra marca que cobra menos do modelo mais caro. As revisões do Polo custam R$ 4.437,15 para a versão de entrada 1.0 MPI (R$ 54.790) e R$ 4.737,06 no caso da 1.6 MSI (R$ 64.690).

    As variantes equipadas com o motor turbo 1.0 TSI e câmbio automático (partem de R$ 69.990) cobram R$ 4.867.

    Continua após a publicidade

    Só que, no caso da versão esportiva GTS 1.4 turbo (R$ 102.500), a Volks só começa a cobrar a partir da revisão de 40.000 km, totalizando R$ 2.224,10 quando o carro chegar aos 60.000 km.

    Volkswagen Polo GTS 2020 Detalhes (3)
    Polo GTS tem as três primeiras revisões subsidiadas e fica com a manutenção mais barata que as demais versões (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Já o Gol 1.0 (R$ 48.790) tem plano de revisões que sai por R$ 4.549; para a versão 1.6 manual (R$ 54.790), custa salgados R$ 5.270,80, o valor mais alto da pesquisa.

    Curiosamente, a manutenção programada do Gol 1.6 automático (R$ 59.590) sairá um pouco mais em conta: R$ 4.937,16.

    Mais monovolume que hatch, o Honda Fit é bastante elogiado pela mecânica confiável e robusta. No entanto, ele é um dos que mais cobram pelas revisões até 60.000 km.

    Continua após a publicidade

    O pacote de manutenção para qualquer versão do Fit (vão de R$ 62.800 a R$ 86.500) custará ao proprietário nada menos que R$ 5.113,21.

    Honda_fit_exl_2018 (3)
    Entre os compactos, nenhum cobra tão caro pelas revisões quanto o Honda Fit (Divulgação/Honda)

    Muita gente ainda torce o nariz para carros de marcas francesas pelo histórico de manutenção cara dos modelos antigos.

    Apesar de não figurarem entre os hatches com revisão mais em conta, Citroën C3 e Peugeot 208 (ambos partem de R$ 58.990) cobram R$ 4.125 e R$ 4.143, respectivamente, pelas checagens na concessionária até os 60.000 km.

    São valores muito próximos aos R$ 4.120 que a Fiat pede pelas revisões de um Uno Attractive 1.0 (R$ 44.190), por exemplo.

    A Renault informa que as revisões do Sandero 1.0 (parte de R$ 49.390) custam R$ 3.105,80, ínfimos R$ 0,30 a mais que as do Kwid Intense/Outsider).

    O preço sobe para R$ 3.517,53 no caso de qualquer uma das versões com motor 1.6 (começam em R$ 58.490), incluindo o aventureiro Stepway (preço inicial de R$ 63.090).

    No caso do esportivo Sandero RS (R$ 70.690) com motor 2.0 de 150 cv, câmbio manual de seis marchas e suspensão preparada, as revisões saem por R$ 4.572,90.

    Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da edição de maio da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.

    Capa edição de maio – 733

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.