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Dez carros carros clássicos da Argentina que nunca vieram ao Brasil

Passado do mercado automotivo argentino está repleto de soluções inusitadas e de carros que fizeram inveja nos brasileiros entre os anos 1960 e 1990

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 out 2023, 10h33
Mercedes-Benz 220 D
 (Divulgação/Quatro Rodas)
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Mercedes-Benz 220 D

Como a Argentina proibia importação de carros, a não ser que fossem veículos utilitários, a Mercedes-Benz transformou o sedã 220 D (W114/115) em uma picape. Só existiu na Argentina, onde era montada com peças alemãs (a filial da Mercedes na África do Sul também produziu picapes derivadas do mesmo 220, aproveitando apenas a cabine do modelo). Foram produzidas cerca de 1.200 unidades entre 1971 e 1975 com motor 2.2 diesel de 61 cv.   

Ford Falcon
(Divulgação/Quatro Rodas)

Ford Falcon

Assim como na Austrália, o Ford Falcon teve décadas de sucesso na Argentina. Foi produzido por lá de 1962 a 1991 e chegou a ser o carro mais vendido no país vizinho nos anos 1970. Sua família ainda teve versões perua e picape.

Renault 12
(Divulgação/Quatro Rodas)

Renault 12

Na prática, até tivemos o Renault 12, mas como Ford Corcel – a Ford comprou a Renault no Brasil antes do lançamento, em 1969. Estreou na Argentina em 1971 e seguiu à venda sem grandes mudanças até 1994,
com motores 1.3 e 1.6.

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Renault Fuego
(Divulgação/Quatro Rodas)

Ford Sierra

Enquanto no Brasil a Ford lançava o Del Rey, ainda na base do Renault 12, na Argentina o Sierra brilhava com seu projeto moderno. Foi produzido de 1984 a 1993, e a versão XR4 usou o motor 2.3 OHC 120 cv brasileiro, também usado pelo Mustang nos EUA.

Renault Fuego
(Divulgação/Quatro Rodas)

Renault Fuego

Quando o Torino saiu de linha, chegou o Fuego. Era um cupê baseado no Renault 18, que só teve 20.000 unidades vendidas até sair de linha, em 1992, mas foi marcante pela versão esportiva GTA Max, lançada em 1990 com motor 2.2 de 123 cv.

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Chevrolet Chevy
(Divulgação/Quatro Rodas)

Chevrolet Chevy

Nada de Opala. Na Argentina, tiveram o Chevrolet Chevy, um Nova norte-americano com outro nome. Assim como o Opala, foi lançado em 1969 com motor seis-cilindros 3.8 e depois recebeu o 4.1. Teve 65.970 unidades fabricadas até 1978.

Fiat 128
(Divulgação/Quatro Rodas)

Fiat 128

Antes mesmo de começar a fabricar o 147 no Brasil, a Fiat já tinha o 128 feito na Argentina. Esteve em produção de 1971 a 1990, quando cedeu seu lugar para o Fiat Duna, o sedã derivado do Uno, que foi vendido no Brasil como Premio.

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Renault Torino
(Divulgação/Quatro Rodas)

Renault Torino

Um AMC Rambler com carroceria Pininfarina exclusiva para a Argentina. Esse é o Torino, que nasceu como um IKA (de Industrias Kaiser Argentina) em 1966 e saiu de linha em 1982 como Renault. Isso porque a Renault comprou a Kaiser em 1975.

IKA Bergantín
(Divulgação/Quatro Rodas)

IKA Bergantín

Outro carro da IKA, o Bergantín era um Alfa Romeo 1900 feito na Argentina com os motores Continental, com quatro e seis cilindros, americanos. Era justo não ter o “cuore sportivo” na grade. Apenas 8.351 foram fabricados entre 1960 e 1962.

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3cv

Citroën 3cv

O 2CV fez sucesso como importado. Em 1969, evoluiu para 3CV ao passar a ser feito em Buenos Aires. Tinha motor maior e quase o dobro da potência (32 cv), além de amortecedores hidráulicos. Teve quase 100.000 unidades fabricadas até 1980.

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