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Criado na China, Volkswagen Tayron será o sucessor do Tiguan Allspace no Brasil

A fabricante decidiu transformar o Tiguan de sete lugares em um modelo próprio, que será produzido também no México

Por Joaquim Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 out 2024, 19h00
Volkswagen Tayron
Volkswagen Tayron (Divulgação/Volkswagen)
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A Volkswagen tem muitos problemas de aceitação da sua família de elétricos ID na Europa e volta a apostar numa fórmula de sucesso, na forma de um SUV. O Tayron é o segundo maior SUV produzido e vendido na Europa, onde começará a ser visto nas estradas no começo de 2025. Irá substituir também o Tiguan Allspace feito no México para toda a América.

Desenvolvido e produzido em Wolfsburg (Alemanhã), o Tayron conta com uma cabine ampla e com variabilidade no gerenciamento do espaço, lotação para cinco ou 5+2 ocupantes, tecnologia de iluminação e conectividade avançadas e uma ampla gama de motores, de gasolina a diesel e, claro híbrido plug-in. Posiciona-se entre o Touareg (4,9 metros de comprimento, entre eixos de 2,9 m) e o Tiguan (4,54 m, 2,67 m) na ampla oferta de SUV da Volkswagen, com os seus 4,77 metros de comprimento e entre eixos de 2,79 m. A sua largura atinge 1,85 metros e a altura 1,66.

Volkswagen Tayron

A frente do Tayron é elevada, tendo os faróis duplos led igualmente colocados bem alto (depois, nas versões de topo, tem faróis led Plus, que também incorporam regulação automática do alcance e iluminação dinâmica em curva, e até (opcionalmente) faróis Matrix HD IQ.LIGHT, com tecnologia baseada na do Touareg. Em todas as versões, o logótipo VW e a parte superior dos dois frisos transversais da grade do radiador em vidro se iluminam quando as luzes estão ligadas. A barra transversal de led forma uma faixa de luz visualmente contínua com as faixas de luz diurna de led também dispostas transversalmente nos faróis.

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Para as luzes traseiras, é possível escolher entre três animações de led diferentes e a janela traseira se estende por quase toda a largura do Tayron, estando emoldurada lateralmente por elementos cromados no formato de um “taco de hóquei” (preto brilhante no caso do “Black Style”), concebidos como defletores de ar para reduzir a turbulência na parte traseira e, portanto, melhorar a aerodinâmica e a estabilidade.

Volkswagen Tayron

Sofisticação tecnológica na cabine

No interior, o painel do Tayron apresenta uma arquitetura horizontal contínua. No primeiro nível está o “Digital Cockpit Pro”, painel digital com tela de 10,25 polegadas. O Tayron, sempre equipado com caixa de dupla embreagem, é acionado por um interruptor combinado na coluna de direção para selecionar as posições D(rive), R(é) e P(arking). A tela sensível ao toque, visualmente independente do sistema de infoentretenimento, está localizada ao centro. O mostrador do sistema de áudio padrão (incluindo, entre outros, interface de celular, Apple CarPlay, Android Auto e navegação) mede 12,9 polegadas.

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A sofisticação do software fica bem exemplificada com o assistente de voz IDA com “ChatGPT” integrado, a interface para celular e duas bandejas para smartphone com função de carregamento sem fios no console central. E, no mais alto nível “Discover Pro Max” existe ainda um head-up-display (projeção e informação no para-brisa) e uma grande tela sensível ao toque com diagonal de 15 polegadas. Independentemente do tamanho da tela, as configurações de ar-condicionado, controle de climatização dos bancos e o botão iniciar para navegação no menu estão sempre localizados na linha inferior fixa da tela. Em outro nível estão os controles deslizantes de toque iluminados para regulação de temperatura e volume de áudio.

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A bordo do Tayron, a luz natural é regulada através de um teto solar panorâmico deslizante (opcional) e um defletor que proporcionam uma atmosfera luminosa e acolhedora ou uma visão do céu noturno. Para abrir, o segmento de vidro dianteiro se desloca para cima do traseiro, mantendo-se assim a altura até ao teto no habitáculo. Se a radiação solar for muito intensa, o teto pode ser escurecido com uma persiana elétrica e, além disso, as portas traseiras estão equipadas de série com cortinas solares.

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Amplo espaço para 5+2 ocupantes

Os bancos da segunda fila podem ter a inclinação do encosto ajustada, deslocar-se longitudinalmente e rebater os encostos na proporção 1/3-2/3. Se o assento central estiver livre, pode ser usado um apoio de braço central com dois porta-copos. Esta extensão pode ser girada para a esquerda ou para a direita e possui uma ranhura na frente onde podem ser colocados tablets e smartphones. Se o Tayron tiver sido configurado como veículo de sete lugares (o que não é possível na versão híbrida plug-in), a segunda fila de bancos pode ser rebatida para a frente para permitir a entrada ou saída para a terceira fila de bancos, onde existem dois assentos individuais para pequenos passageiros. Os dois bancos da terceira fila podem ser rebatidos e se transformar em piso do porta-malas quando não estiverem em uso.

O compartimento de carga das versões de cinco lugares do Tayron eTSI, TSI e TDI oferece um volume maior de até 885 litros (carregado até a altura do encosto da segunda fila de bancos) ou de 2.090 litros caso esteja carregado até a parte traseira da primeira fila de bancos. Ganchos para malas e conexão de 12V estão disponíveis como padrão no porta-malas. Opcionalmente, o equipamento pode ser ampliado com conexão de 230V e um sistema de redes para gerenciamento de bagagem.

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A base técnica do SUV é o mais recente nível de evolução da plataforma transversal modular (MQB evo). Como opção, o novo Tayron estará disponível com a última geração de suspensão adaptativa “DCC Pro”, que é um amortecimento regulado eletrônicamente para reagir às características da estrada bem como ao tipo de condução praticada, de acordo com configurações e programas pré-definidos ou pela escolha individual do motorista. O gerenciador de dinâmica de condução, sempre padrão, controla as funções dos bloqueios eletrônicos dos diferenciais (XDS) e, com o “DCC Pro” a bordo, também o funcionamento dos amortecedores (equipados com duas válvulas para um controle independente de extensão e de compressão, daí resultando um aumento do controlo dos movimentos da carroceria).

A aerodinâmica relativamente apurada (0,28) melhora a eficiência e contribui para que a versão híbrida plug-in preveja uma autonomia elétrica superior a 100 km. Com uma massa máxima rebocável tecnicamente admissível até 2,5 toneladas, está adaptado para o transporte de cavalos, automóveis clássicos ou barcos esportivos, ou para desfrutar de férias com uma grande caravana.

A tração integral do novo Tayron utiliza uma embreagem 4Motion de sexta geração para acionamento do eixo traseiro. Em condições normais de condução – por exemplo, na cidade, com estradas secas e sem acelerações muito fortes – apenas as rodas do eixo dianteiro do Tayron puxam o SUV, o que economiza combustível. O eixo traseiro é chamado a participar na locomoção através da embreagem 4Motion e do eixo cardã quando a condução se torna mais esportiva ou quando há risco de perda de aderência de uma um mais rodas. No entanto, a tração integral também pode ser ativada “manualmente” através do comando respetivo do perfil de condução para, por exemplo, utilizar permanentemente a tração integral. Além dos modos “Eco”, “Comfort”, “Sport” e “Individual”, estão disponíveis os perfis de tração integral “Offroad” e “Snow” para os Tayron 4×4.

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Motores gasolina, diesel, híbrido-leve e híbrido plug-in

A gama de motores se compõe de duas unidades híbridas plug-in (eHybrid), uma unidade híbrida moderada (eTSI), dois motores turbo a gasolina (TSI) e dois motores turbodiesel (TDI). A faixa de potência se situa entre 150 e 272 cv. Os dois motores turbo a gasolina e o turbodiesel mais potente estão acoplados à tração integral 4Motion, enquanto todas as demais versões são de tração dianteira.

Os dois Tayron híbridos plug-in permitem uma elevada autonomia elétrica no dia a dia, mas ao mesmo tempo os habilitam a fazer viagens longas graças a uma autonomia total de cerca de 850 km. A combinação de um motor turbo de quatro cilindros e um motor elétrico gera um rendimento máximo de 204 cv na versão de entrada e de 272 cv na versão superior. Graças à bateria de 19,7 kWh (líquidos), a Volkswagen prevê uma autonomia elétrica de mais de 100 km para os Tayron eHybrid. A bateria pode ser carregada em corrente alterna (AC) até 11 kW ou com corrente direta (DC) até 50 kW.

Volkswagen Tayron

A versão eTSI, híbrida-leve, tem potência de 150 cv com alternador de arranque por correia de 48V e gestão ativa de cilindros (dois dos quais desligados sempre que possível). Assim se torna possível efetuar o arranque com o motor elétrico e desligar o motor a gasolina durante a desaceleração e em descidas e poupar combustível.

Por último, as versões TSI e TDI recorrem a um motor de quatro cilindros sobrealimentado de 2,0 litros. O TDI de 150 cv e tração dianteira é mais económico, enquanto o TDI de 193 cv é mais indicado para quem procura performances de nível superior e também as vantagens da condução 4×4. Os dois motores TSI de 204 cv e 265 cv também estão sempre combinados com tração integral.

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