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Confirmado: Salão do Automóvel fica para 2021 e pode até sair de São Paulo

Organização do evento desistiu de realizá-lo em novembro deste ano devido à desistência de muitas fabricantes. Detalhes do novo evento ainda são negociados

Por Daniel Telles
Atualizado em 6 mar 2020, 11h57 - Publicado em 6 mar 2020, 11h24

A Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) e a Reed Exhibition, organizadora do evento, confirmaram nesta sexta-feira (6) o adiamento da 60ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, prevista para ocorrer em novembro de 2020, para 2021, ainda sem data definida.

A informação havia sido antecipada em primeira mão por QUATRO RODAS na última quarta (4).

Em seu pronunciamento, o presidente do órgão, Luiz Carlos Moraes, apontou que a decisão foi tomada “em consenso” entre todas as fabricantes associadas, por discordâncias com os atuais custos e formato do evento.

Entretanto, o martelo definitivo só teria sido batido na noite da última quinta-feira (5).

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Moraes apontou que os detalhes sobre data, local e formato do novo Salão ainda estão sendo definidos. Inclusive, há chances de que o evento não ocorra em São Paulo. “Tudo está na mesa [de negociações]”, disse o executivo.

Com o cancelamento do Salão de Buenos Aires do ano passado, também por questões de custos, a Anfavea passou a defender que a América Latina realize apenas uma mostra automotiva a cada biênio.

Também conforme adiantado por QUATRO RODAS, a Reed planeja organizar outro evento, com outro formato, para o mesmo período. O formato, porém, ainda está sendo definido e validado.

Impactos na economia

Durante o anúncio, a Anfavea divulgou dados do impacto econômico do Salão de São Paulo para as fabricantes.

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De acordo com o presidente da Anfavea, todas as fabricantes investem, juntas, de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões no evento. Os custos por marca variam de R$ 4 milhões a R$ 20 milhões, mas já chegou a R$ 30 milhões em 2016.

Os gastos com a organizadora e a estrutura do estande foram apontados como os mais altos, seguidos por estrutura (contratação de empresas para estande, logística, limpeza, atendimento, recepção, segurança etc), eventos (coletivas de imprensa, shows, agências e contratação de celebridades) e, por fim, organização de trânsito junto à CET (companhia de trânsito da cidade de São Paulo).

Ao mesmo tempo, conforme divulgado pela entidade, o evento geraria um retorno de R$ 320 milhões em movimentação financeira para a cidade (hotéis, restaurantes, voos, consumo em geral e serviços de transporte), gerando cerca de 30.000 empregos temporários.

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