Conceito de carro da Polestar tem roda quadrada e se encolhe na cidade

Muitos imaginam que o futuro da mobilidade urbana não seja a terra, mas sim o ar. Carros voadores são o que mexem com o imaginário dos humanos desde o século passado. Mas enquanto esse futuro não chega, o designer alemão Yida Li, preferiu criar uma solução um pouco mais “roda no chão” para a Polestar — submarca esportiva da Volvo.

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Em seus desenhos, Li imagina um veículo “dois em um”, que pode assumir a forma de um roadster ou de um compacto urbano. O Polestar Röna foi criado pelo designer para mudar a mobilidade, apresentando um modelo confortável e ideal para o dia-a-dia na cidade e um roadster esportivo.

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Começando pelo “Urban Mode”, como ele batizou a versão urbana do Röna, o veículo assume uma forma estreita e vertical, para se adaptar às ruas de uma cidade, ocupando menos espaço possível.

A cabine, mesmo estreita, é feita para duas pessoas e tem espaço de sobra para as pernas de ambos, se assemelhando a um vagão de trem. Nesse modo, o Röna também é capaz de se conectar com outro modelo lateralmente e verticalmente, transformando-se em uma espécie de locomotiva que dispensa trilhos. Para ainda mais conforto, Li adicionou direção autônoma e um porta-malas customizável.

O outro modo é o “Adventure Mode” e nele o Röna assume um visual um pouco mais convencional. Basicamente, o carro gira 90º e suas rodas passam para as laterais, enquanto os bancos assumem posições semelhantes às de um cockpit de Fórmula 1. O designer não mostrou muito bem como ocorre essa transição entre os modos, mas seria legal imaginar algo semelhante aos robôs de Transformers.

Bem próximo ao chão, a versão esportiva tem direção manual para passar a sensação de estar dirigindo um verdadeiro roadster. O modelo troca a praticidade pelo prazer em dirigir e Li o descreve como ideal para uma viagem de lazer.

Claro, que esse modelo só existe no mundo das ideias. Porém, se é possível imaginar como serão os carros voadores através de protótipos reais, como os eVTOLS, não seria muito absurdo dizer que dentro de algumas décadas já podemos ver alguns conceitos “dois em um”, como os desenhados por Li.

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