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Com quatro novos carros, Citroën quer se tornar ‘marca confiável’ até 2024

Além de apresentar van elétrica ao mercado brasileiro, Citroën lançará dois modelos inéditos para fazer companhia ao novo C3

Por Eduardo Passos
Atualizado em 12 nov 2021, 12h09 - Publicado em 12 nov 2021, 11h57

Com o apoio da nova gigante Stellantis, a Citroën apresentou, nesta sexta-feira (12) seu “plano de dominação” para o Brasil. Sem modéstia, a francesa pretende quadruplicar suas vendas no país com o que chamou de “inovação acessível”.

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Para ir de 1% aos 4% de participação no mercado nacional até o final de 2024, a numerologia entrará em ação. Serão quatro pilares que envolvem de confiabilidade mecânica a novos modelos, incluindo elétricos e sustentabilidade.

Um deles já foi apresentado, e é a van elétrica ë-Jumpy, que chegará às lojas ainda em 2021. A meta é atender de grandes frotistas a profissionais autônomos, aproveitando os até 75 kWh de bateria para uma autonomia de até 300 km, voltada para fretes urbanos.

Baterias próximas ao solo dão mais estabilidade à van
Baterias próximas ao solo dão mais estabilidade à van (Divulgação/Citroën)

Elogiada no exterior, a ë-Jumpy não se difere em quase nada do equivalente a combustão, com diferença visual mais perceptível sendo a portinhola de carregamento no para-lamas dianteiro esquerdo. Sob o capô, porém, a mudança é mais drástica, com motor elétrico dianteiro de 138 cv e 26,5 kgfm — entregues instantaneamente, contribuindo para a rodagem urbana e um bom rendimento quando carregada.

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Marca descolada

Aproveitando um prestígio de marca premium quase exclusivo do Brasil, a Citroën pretende seguir movimento semelhante ao da Peugeot, e produzir veículos com posicionamento bem específico.

Se no caso do Leão a busca é pelo prestígio e refinamento, a conterrânea quer trazer um aspecto jovial, com mais experimentações estéticas, por exemplo. “Essa relação com as pessoas é a nossa essência. (…). Somos uma marca humanizada e diferenciada”, pontuou Vanessa Castanho, chefe da Citroën na América do Sul.

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Para quadruplicar as vendas, porém, Castanho sabe que não basta vender carros com estética “leve e colorida” e, por isso, corre contra o tempo para preparar o novo Citroën C3 para a venda. O compacto que intensificou rixas entre as antigas PSA e FCA ainda busca atingir um padrão de segurança desejável, a poucos meses de sua chegada às lojas.

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Modelos ainda maiores que o Citroën C4 Cactus serão lançados, crava imprensa estrangeira (Divulgação/Citroën)

A confiança no projeto CC21, porém, segue inabalada, e dessa plataforma ainda surgirão dois novos carros até 2024. “Todos eles carregam o DNA regional, com vocação global”, afirma a montadora, que criou versões simplificadas de modelos europeus para mercados como do Brasil e Índia.

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Além do C3, haverá novidades no segmento C que, de acordo com a imprensa indiana, envolvem SUVs de três fileiras. Modelos com hibridização leve e plug-in também são cotados, em sintonia com o quarto pilar, a sustentabilidade.

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Novo C3 terá companhia de dois novos modelos oriundos do projeto C-Cubed, feito entre Brasil e Índia (Divulgação/Citroën)

Para dar conta desse volume o trabalho já começou, e a rede concessionária da francesa irá de 125 para 173 lojas no Brasil até o lançamento do C3, no início de 2022. Com mais penetração em mercados regionais conservadores, também vêm a necessidade de corrigir o preconceito com modelos franceses.

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Nesse aspecto, ponto para a economia de escala da Stellantis, que permitirá uso de componentes como os novos motores aspirados e turboflex da família GSE e as inéditas plataformas STLA.

“Ser uma marca próxima é estar disponível para o cliente sempre que ele precisa. A Citroën vai proporcionar cada vez mais o sentimento de acolhimento em todos os momentos (dessa) jornada”, completou Castanho, sem medo da “responsa”, como diriam os mais cools.

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