Depois de lançar o ASX, baseado no Captur, a Mitsubishi tem mais um Renault para chamar de seu. Dessa vez, o escolhido foi o recém atualizado Clio, que empresta aparência, interior e plataforma para o novo Mitsubishi Colt, que será produzido na fábrica da montadora francesa em Bursa, na Turquia.
Em um olhar menos atento é difícil reconhecer quem é quem, mas o Colt ganhou um detalhe único na grade dianteira, que substitui os detalhes em pontilhado do Clio. As luzes das extremidades também se diferem nos dois modelos, com o japonês tendo leds maiores e mais quadrados.
Por fim, a Mitsubishi até tentou esconder, mas é nítido que o espaço para o logo na dianteira foi claramente feito sob medida para receber o losango da Renault, e não os três diamantes da japonesa.
Na traseira a única diferença entre os dois está nos nomes. O Colt usa o espaço central para evidenciar o nome da Mitsubishi, enquanto o nome do carro vem logo abaixo à esquerda. O logo da Renault foi substituído por uma peça que abriga a câmera de ré. Mas lanternas e para-choque seguem exatamente iguais.
Por dentro, o Colt vem como padrão com telas de 7’’ para central multimídia e quadro de instrumentos. Porém, há opções maiores, de 9,3’’ e 10’’, respectivamente. Tecnológico, o Colt terá carregador sem fio e diversos sistemas de auxílio à condução, como reconhecimento de sinais de trânsito, aviso de saída de faixa e controle de cruzeiro.
Mais completa, a versão topo de linha ainda tem alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, assistente de estacionamento e sistema de câmera 360 graus.
Como a ideia do projeto era ser barato, até mesmo a motorização segue a mesma entre os modelos. A opção mais básica tem motor 1.0 aspirado de 67 cv. Já a intermediária terá uma versão turbinada do mesmo motor, que passa a produzir 90 cv. Por fim, há também a versão híbrida, com três motores.
O Colt HEV tem um motor 1.6 que é auxiliado por outros dois motores elétricos para entregar um total de 143 cv. Nessa configuração, a montadora garante que os propulsores elétricos sozinhos lidarão com 80% do trabalho em trechos urbanos.
Outro benefício do sistema híbrido é a aceleração mais rápida. O HEV tem tempo de 0 a 100 km/h divulgado de 9,3 s, contra 12,2 s do 1.0 turbo e 17,1 do aspirado.