A Aston Martin vai escanear o corpo dos futuros proprietários do Valkyrie para fazer um banco sob medida e garantir uma posição de dirigir próxima da perfeição. O hiperesportivo será desenvolvido em conjunto com a Red Bull Advanced Technologies, responsável por projetar os bólidos da equipe da empresa de bebidas energéticas na Fórmula 1.
“Não estamos focados em fazer o carro mais rápido do mundo, e sim em lançar o carro mais dinâmico possível de pilotar. Assim como na Fórmula 1, o vencedor não é necessariamente aquele que atinge a maior velocidade, contorna as curvas mais rapidamente ou acelera mais”, declarou Patrik Nilsson, presidente da Aston Martin Ásia à emissora CNBC.
Durante o projeto do Valkyrie, a Aston Martin contou com a preciosa ajuda de Adrian Newey, simplesmente o projetista mais renomado e bem sucedido da história da F-1, com nada menos que dez títulos de construtores por três equipes diferentes (Williams, McLaren e Red Bull).
Construído sobre uma plataforma de fibra de carbono, o Valkyrie terá aproximadamente 1.000 kg. Trata-se de um peso extremamente baixo considerando que o hiperesportivo terá mais de 1.000 cv, resultando em uma relação peso/potência de 1:1.
Tanta potência será extraída de um motor 6.5 V12 com aspiração natural, assistido por um sistema de recuperação de energia cinética (KERS) semelhante ao utilizado nos carros de Fórmula 1.
Apenas 150 unidades homologadas para uso em ruas e outras 25 voltadas para uso exclusivo em pistas serão produzidas. As entregas serão realizadas a partir de 2019, mas a má notícia é que todos os exemplares já foram vendidos.
Embora a marca não tenha divulgado o valor de compra, a estimativa é que cada cliente pagou 3 milhões de libras esterlinas pelo carro, ou quase R$ 13.000.000 na conversão direta!