A Renault criou uma solução inusitada para Logan e Sandero terem o câmbio automático CVT: ambos modelos ganharam suspensão do Stepway e molduras nas caixas de roda por conta da transmissão exposta sob a carroceria. Só que esses pseudo-aventureiros, lançados há um ano e meio, já não existem mais.
De acordo com o parceiro Autos Segredos, apenas o Renault Stepway – que tem carreira solo já há algum tempo – manterá o câmbio automático CVT para vendas a pessoa física. Já o Logan continuará à venda sem embreagem na configuração para PcD.
Nos últimos meses, o fabricante já havia reduzido o portfólio do hatch e do sedã. Para ter ideia, somente as variantes topo de linha (Zen) mantiveram o motor 1.6 16V de 118 cv. Por isso, até o Sandero GT Line, com apelo esportivo e lançado em junho de 2020, agora só tem motor três-cilindros 1.0 de 82 cv.
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Segundo fontes consultadas pela QUATRO RODAS, a previsão inicial de participação do câmbio CVT nas vendas do Sandero era de 65%. Só que isso não se concretizou: no acumulado de janeiro até setembro de 2020, as configurações automáticas representaram só 17,4% dos emplacamentos do hatch.
Sendo assim, restam apenas cinco versões do Sandero (incluindo o esportivo RS); três do Logan, que destina a topo de linha Zen CVT às vendas PcD; e duas do Stepway, que tem apenas motor 1.6 16V, oferecido com câmbio manual na versão Zen e com automático CVT na versão Iconic.
Por outro lado, essa mudança abre caminho para as novas gerações de ambos, que estão em desenvolvimento e que devem chegar às concessionárias em 2022. Com a base CMF-B do Clio europeu, os modelos serão mais refinados e distantes dos Dacia.
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