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11 curiosidades sobre os pneus do seu carro

Eles são fundamentais para qualquer tipo de automóvel sobre rodas. E guardam alguns segredos e curiosidades que você nem imagina

Por Gustavo Henrique Ruffo
Atualizado em 25 dez 2020, 15h07 - Publicado em 16 jan 2017, 16h54

1. Você sabia que ao rodar um pneu aumenta de tamanho?

VW Gol TS 1.8
(Ricardo Rollo)

Em movimento, o ar pressiona a parte interna do pneu, em especial o centro da banda de rodagem. Quanto mais rápido o pneu gira, maior ele fica. Mas você nunca verá esse aumento a olho nu. O máximo que se tolera, dentro dos padrões internacionais, é uma expansão de 2%.

 

2. Os pneus não têm data de validade.

Apesar disso, as fabricantes recomendam a troca dez anos depois da data de fabricação, que é informada por um número de três algarismos na lateral do pneu, perto da palavra DOT. Ele indica a semana nos dois primeiros algarismos e o ano de fabricação no último. Por exemplo, o número 428 indicaria que o pneu foi fabricado na 42ª semana de 2008.

 

3. Um pneu é feito com 15 a 20 tipos de borracha.

E cada tipo tem uma função. Os compostos são criados em separado e depois agrupados, cada um na parte que lhe cabe (banda, lateral, interior etc.), e são vulcanizados juntos, formando a estrutura única que você vê na loja.

 

4. Hoje, o pneu poderia ser transparente.

MIchelin Artilheiro
()

Antigamente, o que determinava sua cor era a fuligem (ou negro-de-fumo). Com o tempo, a cor passou a ser uma função da sílica, que vem substituindo o negro-de-fumo na composição do pneu. Mas já houve no Brasil pneus coloridos à venda. Antes da Copa de 1998, a Michelin lançou o pneu Artilheiro, com banda de rodagem verde-amarela, em homenagem à seleção brasileira.

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5. A lateral fornece vários dados sobre o pneu.

Lateral de um pneu
()

Dá para saber inclusive a velocidade máxima a que ele pode ser submetido. Num 245/40 R17 91W, o 245 é largura da banda de rodagem (245 mm), 40 diz que seu perfil tem 40% de altura em relação à banda (40% de 245 mm = 98 mm), o 17 é o tamanho do aro em polegadas, o 91 é o índice de carga e a letra W revela que ele pode suportar até 270 km/h.

Por falta de letras, pneus acima dos 300 km/h recebem o código “Y” (com o Y entre aspas mesmo). O código Y (sem aspas) é o penúltimo da tabela, para pneus que rodam até 300 km/h.

 

6. O maior pneu de produção em série do mundo?

Titan International
(reprodução)

É feito pela Titan International, nos Estados Unidos: mede 4,30 metros de altura, pesa 5,7 toneladas e é colocado em uma roda de aro 63. Cada um custa cerca de 50.000 dólares. É usado em caminhões de mineração, monstros de até 650 toneladas e 6,5 metros de altura, que levam até 400 toneladas e têm motores de até 3 600 cv.

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7. Pneus agrícolas em geral usam água em seu interior.

Como os tratores costumam rodar sobre terra fofa, eles precisam ter o maior peso possível para conseguir a aderência necessária. E a água é o material mais barato do mercado para dar lastro aos pneus.

 

8. Atualmente, a maioria dos pneus não é feita com borracha natural.

Já se foi o tempo em que produtores de pneus mantinham gigantescas àreas de seringais. Hoje ele é quase que inteiramente produzido a partir do petróleo. O pneu de um carro de passeio leva em sua produção cerca de 25 litros de petróleo.

 

9. Os pneus são responsáveis, em média, por 20% do consumo do carro.

É na cidade que eles pesam mais, chegando a 25%. Nas estradas, onde a velocidade é maior, a resistência ao ar acaba ganhando um peso maior. Em caminhões, os pneus podem responder por 33% do consumo.

 

10. A pressão de um pneu depende da carga que ele vai transportar e do conforto que se quer proporcionar.

Pneus de bicicleta
()

É por isso que alguns pneus de bicicleta podem chegar a 100 libras por polegada quadrada, especialmente os mais finos, de competição. Por outro lado, pneus de tratores podem usar só 10 libras.

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11. O pneu de um avião pode ser recauchutado 11 vezes.

Pneus de um Boeing 747 durante o pouso
(reprodução)

Eles são calibrados com nitrogênio, para que sua pressão interna não se altere tanto com as variações de temperatura a que são submetidos. Não é para menos, afinal um pneu desses pode ser submetido a -60 °C durante o voo e, na aterrissagem, pode alcançar 100 °C.

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