Tudo pronto para a chegada do Nissan GT-R ao Brasil

Amantes do GT-R, podem comemorar. A Nissan começará a importação oficial do supercarro japonês em 2016. Lançado mundialmente há nove anos, o cupê deve ser vendido sob encomenda em apenas uma concessionária no país, em São Paulo, no bairro dos Jardins. A princípio, havia planos de que a chamada Nissan Imports trouxesse também outros modelos da marca, incluíndo a divisão de luxo Infiniti. Com a alta do dólar, porém, os planos ficaram restritos ao esportivo – a Nissan acredita que o público restrito do GT-R é menos afetado pela situação econômica.

Embora a marca ainda não tenha confirmado o preço, a estimativa é que não custe menos de R$ 800 000, valor que pode aumentar se o cliente opte pela versão Nismo, preparada para 600 cv – 55 cv a mais que a versão standard. A Nissan não divulga números, mas em testes da imprensa americana ele já foi de 0 a 100 km/h em 2,9 s. Enquanto o Godzilla (apelido que o acompanha desde o fim dos anos 80, quando se chamava Skyline) não desembarca aqui, separamos quatro fatos marcantes sobre o GT-R.

1 – Realidade virtual

O Skyline já era lenda no Japão há décadas, mas precisou dos games para virar celebridade. A fama chegou após o GT-R virar estrela no jogo Gran Turismo 5. Além de ser astro de vários games, seu display multifuncional foi desenvolvido pela Polyphony Digital, mesma empresa que fez a franquia GT.

2 – Do game para a rua

O sucesso do GT-R nos games fez a Nissan criar o GT Academy, concurso que leva os melhores pilotos virtuais da Europa e dos EUA para as pistas de verdade. Os destaques no Gran Turismo aceleram em Silverstone até que um só é escolhido para correr na equipe oficial da Nissan em provas de turismo.

3 – Recordista total

Poucos têm tantos recordes em Nürburgring como o GT-R. O primeiro foi em 2009, com 7min29seg. Alguns meses depois, um GT-R com pneus especiais baixou 2,30 s, o que lhe deu o apelido de matador de Porsches. O GT-R baixaria seu tempo outras vezes até um Nismo cravar 7min08seg69.

4 – Obra de arte

Apenas quatro engenheiros montam o V6 biturbo do GT-R. Chamados mestres artesãos, trabalham numa sala longe da linha de montagem. Depois de testar mais de 370 peças, cada um deles cola uma plaqueta com seu nome no bloco do motor 3.8, como um artista assina sua obra-prima.