Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Jeep Renegade Sport 1.8 manual

Versão de entrada manual do SUV pode consumir mais combustível que a automática

Por Ulisses Cavalcante
Atualizado em 9 nov 2016, 14h44 - Publicado em 28 out 2015, 18h51
testes

O câmbio automático não é mais tabu no Brasil. No caso dos SUV, é quase uma regra – são poucos os modelos que oferecem transmissão manual. Entre os compradores desse tipo de carro, os motoristas não querem mais trocar as marchas com as próprias mãos. Mas o Jeep Renegade é uma das exceções que atendem aos apreciadores da alavanca de câmbio e pedal de embreagem.

Esse jipinho feito em Pernambuco foi lançado com uma extensa gama de versões – estratégia incomum para modelos nessa faixa de preço (de R$ 70.000 a R$ 124.900, desconsiderando os opcionais). São três (Sport, Longitude e Trailhawk), duas opções de motor (1.8 Flex e 2.0 diesel) e três tipos de transmissão (manual, automática de 6 e 9 marchas).

Avaliamos a versão Sport 1.8 manual, que custa R$ 71.900. Essa opção é R$ 3.000 mais cara que a configuração de entrada, chamada apenas de Renegade 1.8. A diferença entre as duas está na lista de equipamentos: alarme, volante multifuncional, faróis de neblina, rodas de liga e sensor de estacionamento. Sem enrolação: se você faz questão do câmbio manual, fique com a Sport. A diferença de valores não justifica abrir mão do conteúdo dessa configuração. Além do benefício no dia a dia, há o risco de levar para casa uma versão bem menos desejada no pós-venda. Para ser mais desejado, o Renegade manual deveria se aproximar da faixa dos R$ 60 mil.

renegade-manual-2.jpeg
Continua após a publicidade

Em comparação com o Renegade Sport 1.8 automático, o degrau é de R$ 5.000. A versão mais em conta do jipe sem embreagem parte de R$ 76.900. E esse valor corresponde apenas à caixa de seis marchas, já que os equipamentos de série são os mesmos. Testamos ambas as versões, utilizando etanol e gasolina em provas de desempenho. Teoricamente, versões manuais costumam ser mais econômicas e têm desempenho superior às equivalentes automáticas na avaliação de 0 a 100 km/h. Porém, no caso do Renegade, não foi bem assim.

Utilizando etanol, o 1.8 manual completou a prova em 13,3 s. Já o 1.8 automático, 13,7 s. Considerando o tipo de aplicação do carro, isso é praticamente um empate. E quando trocamos o conteúdo do tanque por gasolina comum, outra semelhança técnica, somada a uma pitada de letargia. A versão manual precisou de 14,5 s para ir de 0 a 100 km/h, frente 15,3 s da automática.

Quando se fala em consumo, mais surpresas. Ainda com gasolina, na cidade, foram 9,8 km/l com caixa manual. E 10,2 km/l com a automática. A conclusão é simples: se sua ideia é realizar trocas de marcha por conta própria para economizar combustível, esqueça. Melhor optar pelo conforto, pois a diferença será irrisória. E, ao utilizar somente gasolina, você gastará menos dinheiro na conta do posto ao optar pela transmissão automática de seis marchas.

Continua após a publicidade
tabela-ulisses.jpeg

O motor 1.8 E.torq (132/130 cv a 5250 rpm) utilizado pela Jeep é o mesmo que equipa os modelos da Fiat. E, assim como ocorre nos carros da marca italiana, o desempenho só aparece em altas rotações. Abaixo de 3.000 rpm é difícil enfrentar aclives e até arrancar rápido em semáforos. E a necessidade de manter o motor trabalhando em giros elevados compromete o silêncio na cabine. Porém, mesmo a partir da versão básica, é possível encontrar nível de conforto compatível com o segmento. Para famílias, o maior defeito está na capacidade do porta-malas. São apenas 260 litros, ante os 437 l do Honda HR-V. É espaço suficiente para uma mala pequena, um carrinho de bebê e uma bolsa.

Para o motorista, no entanto, o Renegade é recheado de recursos que fazem bem à dirigibilidade. Tem freio a disco nas quatro rodas, ar-condicionado, controle de velocidade de cruzeiro, direção elétrica com coluna ajustável em altura e profundidade e freio de estacionamento elétrico.

Continua após a publicidade

FICHA TÉCNICA

Motor: flex, dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V, 1747 cm3, 12,5:1, 132/130 cv a 5250 rpm, 19,1/18,6 mkgf a 3750 rpm

Câmbio: manual, 5 marchas, tração dianteira

Direção: elétrica, 10,8 m (diâmetro de giro)

Continua após a publicidade

Suspensão: McPherson (dianteira e traseira)

Pneus: 215/60 R17

Dimensões: comprimento, 423,3 cm; largura, 179,8 cm; altura, 168,8 cm; entre-eixos, 257 cm; porta-malas, 260 litros; tanque de combustível, 60 litros

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.