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Seguro pode pagar até três parcelas do financiamento ou até quitar

Seguro de proteção financeira não é obrigatório fazer, mas pode garantir o sono tranquilo, em caso de contratempos

Por Da Redação
25 Maio 2024, 14h00

Em queda desde maio do ano passado, a taxa de inadimplência nos financiamentos de veículos ainda preocupa as financeiras. A alternativa adotada pelos bancos tem sido a de convencer o tomador de crédito a contratar também o Seguro de Proteção Financeira (SPF) alegando proteção a eventuais problemas financeiros durante a vigência do plano.

O SPF, ou seguro prestamista, não é obrigatório, mas um serviço adicional “recomendado por questão de segurança maior em caso de necessidade”, explica o diretor da Santander Financiamentos, Cezar Janikian. O valor do seguro não é determinado – por exemplo, um porcentual sobre o valor do empréstimo. “Varia de caso a caso”, diz.

Dados do Banco Central divulgados em março mostram que a inadimplência em financiamentos de veículos atinge 5,2% dos contratos, ante 3% no final de 2020. O índice vem caindo desde maio de 2023, quando estava em 5,7%, mas ainda é fator que pesa na formação das taxas de juros e na decisão da financeira em liberar ou não o crédito.

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TRÊS PARCELAS GARANTIDAS 

Com o SPF, se o cliente atrasar o pagamento por desemprego, dificuldades financeiras em razão de problemas de saúde ou outros imprevistos, o banco normalmente assume três prestações. Em caso de morte, a dívida restante do financiamento poderá ser quitada de acordo com o limite da indenização contratada.

As três parcelas assumidas coincidem com o prazo para que a financiadora possa retomar o veículo. Com o Marco Legal das Garantias, que entrará em vigor no segundo semestre, a reintegração do veículo será feita sem ação judicial, como é atualmente.

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FAÇA AS CONTAS

O diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, diz que o seguro só é vantajoso se a taxa de juros for reduzida, pois o risco de inadimplência para o banco também será menor.

Multa

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Para precificar o seguro, os bancos levam em consideração o valor financiado e as condições do tomador de crédito. “Se a pessoa tiver um emprego estável, como, por exemplo, ser funcionário público, ou tiver uma carreira sólida, o valor pode ser menor”, diz a professora de economista do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Juliana Inhasz. De qualquer forma, diz ela, “só vale a pena fazer se for muito barato”.

EMPREGO SÓLIDO, JURO MENOR 

Para quem tem emprego sólido ou consegue guardar uma reserva para eventuais dificuldades financeiras, não é vantagem. Mesmo que o valor dividido em parcelas seja irrisório, é preciso avaliar muito bem se o custo extra é necessário, afirma Juliana.   

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SONO TRANQUILO

Na opinião de Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV, fazer ou não o seguro depende do valor e do próprio tomador do empréstimo avaliar sua exposição ao risco. “Se o seguro deixar a pessoa mais tranquila, talvez seja interessante fazer.”

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Janikian, do Santander – com 21% dos financiamentos de automóveis no país –, ressalta que o cenário atualmente é de retomada de crédito. “O cenário negativo começou a se desmontar em meados do ano passado e nós conseguimos encerrar 2023 com recorde de contratos e vamos superar os números neste ano.”

Simulação de Financiamento com seguro

Valores cotados pela Santander Financeira para um carro seminovo

HB20
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Modelo: Hyundai HB20 Vision
Valor de mercado: R$ 76.500
Entrada: R$ 38.250 (50%)
Valor financiado: R$ 38.250
Prazo: 48 meses
Seguro (SPF): R$ 2.364
Prestação mensal sem o seguro: R$ 1.091,42
Prestação mensal com seguro: R$ 1.159,87

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