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Clássicos: Chevrolet C10 era picape líder de vendas muito antes da S10

Junto com a capacidade de carga, a picape da GM trazia conforto, espaço e disposição para trabalho e passeio

Por Fernando Garcia
Atualizado em 12 dez 2020, 01h09 - Publicado em 29 nov 2020, 13h21
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  • C-10, modelo 1974 da Chevrolet.
    O consumo da C-10 não era motivo para comemorações. Beberrona, fazia entre 4 e 5 km/l no uso urbano, segundo o fabricante (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    C-10, modelo 1974 da Chevrolet.
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Potente, robusta, espaçosa para até três passageiros e, acima de tudo, confortável. A Chevrolet C-10 era a picape preferida pelos agricultores e fazendeiros. Um dos motes das campanhas publicitárias do utilitário da GM dizia que o trabalho não precisava ser sacrifício para ninguém. Contava a seu favor a funcionalidade, tanto no serviço pesado quanto nos passeios de fim de semana.

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    Ela surgiu em 1974, quando substituiu as Chevrolet C-14 e C-15, lançadas dez anos antes, que se diferenciavam entre si somente pelas opções de chassi curto e longo, respectivamente.

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    A C-10 chegou a ser oferecida nas opções com ou sem caçamba, cabine dupla (duas portas e capacidade para seis ocupantes), além das séries bélicas destinadas ao Exército e à Marinha, sem teto rígido e com pára-brisa basculante.

    C-10, modelo 1974 da Chevrolet.

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    Em se tratando de conforto, a suspensão independente na frente e o eixo rígido atrás eram uma característica do modelo que muitos proprietários elogiam até hoje. É o caso do juiz de direito José Gilberto Alves Braga Júnior, dono deste exemplar de 1974 que aparece nas fotos.

    Sua C-10 é equipada com o motor de 4,3 litros (seis cilindros em linha) que garante força extra para puxar cargas pesadas, graças a seus 151 cv. “Utilizo a picape para rebocar meus outros carros nos eventos de antigos que freqüento. O torque do motor é abundante e quase não sente o peso nas costas”, afirma Braga.

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    C-10, modelo 1974 da Chevrolet.
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Apesar do alto consumo, a viagem feita com a picape é prazerosa, segundo o dono. Já os freios, que são a tambor nas quatro rodas e não contam com hidrovácuo, exigem cuidado. Um problema crônico das C-10 era a tendência a travar as rodas traseiras com a caçamba vazia, um desperdício para sua capacidade máxima de 750 quilos.

    A transmissão de três velocidades é acionada na na coluna de direção. Os engates são precisos, mas a terceira percorre bom caminho até ser engatada.

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    C-10, modelo 1974 da Chevrolet.
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A GM foi líder entre as picapes grandes por muito tempo graças às C-10, que chegaram a ser oferecidas em várias opções de motores. Entre eles o Chevrolet Brasil de 4.300 cm3 (261 pol3) e o 2.500 cm3 de quatro cilindros do Opala, além do Diesel Perkins de 3,9 litros lançado no fim dos anos 70.

    C-10, modelo 1974 da Chevrolet.
    Capacidade de carga era de 750 kg (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    “Consigo fazer 3,5 km/l na cidade e entre 4,5 e 6 km/l na estrada”, afirma Donizetti Pinto, engenheiro agrônomo paulista dono de outra C-10 4.3 1974 e sócio do Pick-up”s Antigas Clube. Mesmo assim, a C-10 era a mais econômica se comparada a suas rivais: Ford F-100 e Dodge D100, esta última fazendo exagerados 2,5 km/l.

    Chevrolet C-10 1974
    O motor Chevrolet Brasil marcou época. Silencioso e de desempenho ímpar, o motor de 4,3 litros rendia empolgantes 151 cv (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A C-10 sofreu os efeitos da crise do petróleo. O alto consumo dos motores a gasolina fez com que perdessem mercado para os diesel. Mesmo tendo ganhado capacidade para 1 tonelada, freios a disco na frente e câmbio M-16 de quatro marchas, as diesel correspondiam a 70% das vendas, seguidas pelas versões a álcool (26%) e a gasolina (4%), decretando de vez o fim da Chevrolet C-10, em 1981.

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    Capa 739

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