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Volvo XC60 usado custa o mesmo que um VW T-Cross, mas tem farol de R$ 30.000

Líder absoluto do segmento premium, o SUV médio encanta pelo rendimento e um ano/modelo 2018 custa R$ 158.000, mas a manutenção pode assustar

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 out 2024, 09h06 - Publicado em 9 out 2024, 07h00
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  • Volvo XC60
    XC60 compartilha a plataforma com o irmão maior, o XC90 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Modelo mais vendido da Volvo no mundo e também no Brasil, o XC60 de segunda geração chegou ao nosso mercado no segundo semestre de 2017 e rapidamente consolidou a liderança entre os SUVs médios premium.

    Maior e mais larga, a segunda geração cresceu 9 cm entre-eixos, com ganho expressivo no espaço interno. Seu rendimento e seu comportamento dinâmico sempre agradaram. E foi justamente por aliar consumo e desempenho que a versão híbrida T8 se sagrou a mais vendida da linha.

    Apresentada em 2018, ela é impulsionada por um motor de 2 litros com turbo e compressor que gera 320 cv, enviados às rodas dianteiras por um câmbio automático de oito marchas. O conjunto é auxiliado por um motor elétrico de 87 cv no eixo traseiro, alimentado por baterias de 10,4 kWh. A potência combinada de 407 cv o leva de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos, percorrendo 18,8 km/l na cidade e 16,8 km/l na estrada.

    Um dos maiores trunfos do XC60 T8 é o fato de ser um híbrido plug-in, ou seja, pode ser carregado em uma tomada. A autonomia puramente elétrica é de cerca de 45 km. Esse alcance ficou ainda melhor nos modelos 2023 com o Recharge Extended Range: o motor a combustão perdeu o compressor e recebeu um pequeno motor elétrico ligado ao virabrequim. O elétrico traseiro foi trocado por outro com 147 cv e as baterias de 18,8 kWh, com autonomia de 78 km.

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    Volvo XC60
    SUV tem versões gasolina, diesel
    e híbridas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Quem tem aversão a baterias deve priorizar o XC60 D5, com motor diesel de 2 litros sobrealimentado por dois turbos em série. São 235 cv e 48,9 kgfm. Vai de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos, com médias de 10,8 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada. Neste caso a tração integral é do tipo convencional, com uma caixa de transferência eletrônica ligada ao câmbio automático de oito velocidades.

    Movido apenas a gasolina, o XC60 T5 é a opção para quem pretende gastar menos: o motor turbo de 2 litros rende 254 cv a 5.500 rpm, com 35,7 kgfm. Vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, mas o consumo cai para 7,9 km/l na cidade e 11,1 km/l na estrada.

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    Todo XC60 conta com sete airbags e recursos ativos como a frenagem autônoma. Versões mais caras como a Inscription e R-Design trazem alerta de ponto cego, sistema de mitigação de pista oposta e piloto automático adaptativo com sistema de direção semiautônomo até 130 km/h.

    Muito importante é olhar a procedência e o histórico de manutenções: a complexidade do modelo exige mão de obra capacitada e as peças de reposição também são notórias pelo valor premium.

    Volvo

    Problemas do Volvo XC60

    Motor elétrico  Trancos, trepidação excessiva, perda de potência e falhas intermitentes no motor traseiro já foram abordados aqui, na seção Autodefesa: o problema é causado por uma falha de comunicação dos sensores que controlam o sistema de tração e regeneração.

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    Motor a gasolina  Um dos problemas apresentados pela família de motores B4204T é o consumo excessivo de óleo. Isso é causado por falhas nos anéis raspadores dos pistões, falta na vedação dos retentores das válvulas, respiro do motor avariado ou problema de lubrificação do turbocompressor.

    Motor a diesel  O motor D4204T pode apresentar avarias na bomba injetora, bicos injetores, sensores de oxigênio e sensor de pressão absoluta no coletor de admissão. A soma desses problemas pode gerar obstrução no filtro de material particulado diesel (DPF).

    Transmissão  Vibrações nas rodas dianteiras após o balanceamento indicam desgaste excessivo dos semieixos. Estalos em manobras de raio curto são causados por juntas homocinéticas no final de sua vida útil: vale a pena pedir a opinião de um reparador antes de fechar negócio.

    Freios  Rápido, veloz e muito pesado, o XC60 precisa estar com o sistema de freios sempre em ordem: trepidações no volante costumam ser causadas por empenamento precoce dos discos. O problema se manifesta mais nas versões T5 e D5, que não contam com o sistema de frenagem regenerativa.

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    Suspensão  O peso do XC 60 também exige muito de componentes como batentes, buchas, bieletas e terminais de direção, especialmente nas versões esportivas R-Design e Polestar. Considere principalmente a vida útil dos amortecedores, que, além de caros, raramente são encontrados a pronta entrega.

    Preço dos Volvo XC60 usados (KBB)

    Preços Volvo xc60
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Preço das peças do Volvo XC60

    PEças Volvo XC60
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    A voz do dono

    Nome: Augusto Moretti
    Idade: 56 anos
    Profissão: empresário
    Cidade: Belo Horizonte (MG)

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    O que eu adoro:

    “O rendimento é absurdo para um carro tão grande e pesado: acelera como esportivo e consome como carro popular. E padrão de acabamento interno supera o das concorrentes alemãs.”

    O que eu odeio:

    “O que se economiza em combustível vai em manutenção: requer mão de obra qualificada e as peças não são baratas. E o espaço no banco traseiro é prejudicado pelas baterias.”

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    Pense também em um…

    Audi Q5
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Audi Q5 TFSIe  Ele combina o motor 2.0 TFSI de 252 cv e 37,7 kgfm com um motor elétrico de 143 cv e 35,7 kgfm montado entre o motor e o câmbio S-tronic, de dupla embreagem e sete marchas. A potência combinada de 367 cv o faz acelerar de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. O motor elétrico é alimentado por uma bateria de 17,9 kWh montada no porta-malas, que garante autonomia elétrica entre 56 e 62 km no ciclo WLTP. O consumo é de 19,1 km/l na cidade e 14 km/l na estrada.

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