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Xiaomi quer começar as exportações pela Europa em 2027

Exportação para outros mercados está dentro dos planos da Xiaomi, que preferiu conquistar o mercado local primeiro antes de partir para o ocidente

Por João Vitor Ferreira
10 mar 2025, 09h07
Xiaomi SU7 Max
 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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A restrição geográfica não impediu que outros mercados conhecessem o Xiaomi SU7. O CEO da Ford, Jim Farley, rasgou elogios ao carro chinês e afirmou usar o sedã em seu dia-a-dia. QUATRO RODAS também teve a oportunidade de testá-lo. Mas a chegada do carro no ocidente é difícil e depende apenas de importadoras independentes.

Foi decisão da própria Xiaomi vender o carro apenas na China e faz parte da estratégia da marca. “Nosso principal plano é criar uma posição forte no mercado chinês, pois sem ela seria difícil expandir para o exterior”, disse o CEO da Xiaomi, William Lu.

Ao que parece, a hora da expansão já está chegando. Em entrevista recente ao site chinês Jiemian durante o Mobile World Congress (MWC), na Espanha, Lu demonstrou interesse em começar a exportar seus carros dentro de dois anos.

Xiaomi SU7 Max
SU7 até chegou a sair da China, mas apenas por importadoras independentes (Fernando Pires/Quatro Rodas)

“Após o MWC, visitarei vários países europeus para investigar o mercado e ver nossos dados globais no exterior. Tenho um objetivo: espero que possamos ir oficialmente para o exterior em 2027.”

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Os EUA, segundo maior mercado automotivo do mundo, nem foi citado. Por lá, os impostos sobre veículos chineses chegam a 100% e, ainda no final do governo de Joe Biden, um decreto proibiu a entrada de carros com softwares chineses.

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Entre os incentivos que fizeram a Xiaomi dar um passo à frente, Lu cita uma mudança no mercado. Antes do lançamento do SU7, os investidores até duvidavam do sucesso da marca no setor automotivo, mas os lançamentos fizeram com que essa visão mudasse.

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“O mercado mudou muito após o lançamento [do SU7] em março do ano passado. Do SU7 ao SU7 Ultra, estabelecemos uma base muito boa nessas duas batalhas e dissipamos as dúvidas de todos sobre a entrada tardia da Xiaomi no mercado de fabricação de automóveis, então acho que o negócio automotivo ganhou uma posição no mercado chinês.”

Xiaomi SU7 Ultra
Sucesso do SU7 se repetiu no SU7 Ultra, um hiperesportivo de 1.547 cv (Xiaomi/Divulgação)

Quando foi lançado, o SU7 chegou a ter uma fila de espera de sete meses para ser adquirido. Pouco depois, no mês de outubro, veio o SU7 Ultra, um hiperesportivo de 1.547 cv, e o sucesso se repetiu.

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Em menos de duas horas de pré-venda, o modelo teve quase 3.700 pedidos em apenas 10 minutos. Já em fevereiro, quando foi oficialmente lançado na China, as vendas superaram a marca de 10.000 em menos de duas horas.

Isso porque o SU7 Ultra custa 529.900 yuans, cerca de R$ 421.682. É mais que o dobro do SU7 padrão, equipado com um conjunto mecânico mais singelo, que varia entre 300 cv e 673 cv, e parte dos 215.900 yuans (R$ 171.808).

Para aumentar ainda mais as chances de sucesso no exterior, até 2027 o SUV YU7 já terá sido lançado. Baseado no sedã, ele chega no meio deste ano com tração integral, 681 cv e autonomia de até 760 km, de acordo com o ciclo chinês CLTC.

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