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Quais são os dez maiores fabricantes de baterias automotivas do mundo

A demanda expandiu 65% de 2021 para o ano passado e algumas empresas estão crescendo mais do que as outras

Por Julio Cabral
Atualizado em 6 Maio 2024, 17h08 - Publicado em 1 dez 2023, 20h20
Linha de produção de baterias de íon-lítio na fábrica da CATL (Divulgação/Divulgação)
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Embora não sejam tão faladas quanto os fabricantes automotivos, as empresas produtoras de baterias são as responsáveis por acompanhar a demanda cada vez maior dos elétricos. Na verdade, os fornecedores crescem a um ritmo mais elevado do que o próprio mercado automotivo. Embora seja um mercado com vários participantes, dez empresas se destacam mais do que as outras.

Em 2023, a expansão na produção de baterias foi de 57%, bem maior do que o crescimento de 39% dos veículos elétricos. A ampliação mudou um pouco a participação de cada grande fornecedor.

Antes de falar de cada uma delas, é importante levar em consideração que a demanda por baterias íon-lítio cresceu 65% em 2022, indo de 330 GWh para 550 GWh. Com um mercado crescente, nem sempre uma queda do ranking significa diminuição de capacidade produtiva, enquanto os aumentos de participação ganham peso redobrado. Os dados são do site Clean Technica.

A líder continua a ser a chinesa CATL, com 29% de participação, número menor do que os 31% de 2022, contudo. A segunda colocada é a sul-coreana LG, cujo share subiu de 18% para 20%.

Participação de mercado dos fabricantes de bateria em 2023
Participação de mercado dos fabricantes de bateria em 2023 (Clean Technica/Reprodução)
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Em terceiro no pódio está a BYD. A marca chinesa já era a terceira maior em 2022, com 13% de mercado, e cresceu para 19% em 2023. Já a japonesa Panasonic perdeu um ponto percentual, baixando de 11% para 10%. 

Os demais fornecedores não têm percentuais acima dos 10%. A sul-coreana SK On tem 7%, 1% a menos que 2022, e fica à frente dos 5% da conterrânea Samsung, que não teve alteração em participação.

A chinesa Calb viu sua participação diminuir de 5% para 3%. Na direção oposta, a norte-americana Farasys foi de 1% para 2%, da mesma maneira que a chinesa Envision. 

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Já a também chinesa Sunwoda perdeu o seu percentual de 1%, no entanto, isso não quer dizer que o seu fornecimento diminuiu, muito pelo contrário, pois sua produção passou de 1,213 MWh para 2,585 MWh neste ano. Estamos falando de 2,58 gigawatt hora. Não chega a ser uma usina hidrelétrica ou termelétrica de grande porte, mas não é nada desprezível. 

Nenhuma das 10 maiores fornecedoras de acumuladores deixou de ampliar a sua produção em MWh. Algumas cresceram menos, caso da CALB (8,691 MWh para 9,084), mas a maioria expandiu consideravelmente sua capacidade produtiva. É só ver a líder CATL e sua ampliação de 59,065 para 93,848 MWh, cerca de 94 GWh, embora tenha perdido em termos de fatia de mercado.

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