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Neta negocia com CAOA e Mitsubishi para produzir em suas fábricas

Neta quer começar a produção dos modelos Aya e X já em 2026 para driblar impostos de importação e diminuir delay para chegada de peças e carros

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 23 jan 2025, 17h05 - Publicado em 23 jan 2025, 15h00
Neta X 500 Luxury
Neta X 500 Luxury (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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A Neta já tem sua primeira concessionária no Brasil, inaugurada nesta semana, no Rio de Janeiro. Mas a empresa quer iniciar também a produção nacional de seus carros elétricos.

Segundo o gerente da rede de concessionários, Cesar Gomes, a empresa vai começar a produzir já em 2026 em regime CKD e estão estudando todas as possibilidades possíveis para conseguir uma fábrica.

Gomes disse que a Neta não descarta nenhuma alternativa e considera até mesmo iniciar uma planta do zero, mas a preferência é por uma parceria com outra montadora.

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Fábrica da Mitsubishi em Catalão, Goiás, é uma das cotadas para parceria com Neta (Divulgação/Mitsubishi)

Fontes internas ouvidas pelo Automotive Business já existem conversas com o grupo Caoa Chery e a HPE, ambas com fábricas no estado de Goiás. A primeira usa suas instalações para fabricar modelos da Chery e da Hyundai, enquanto a HPE opera em Catalão produzindo os carros da Mitsubishi.

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As duas empresas negaram quaisquer conversas. Do outro lado, Gomes afirma que grandes nomes do setor já entraram em contato com Neta, o que abre possibilidades para que eles se instalem em outros estados, sendo São Paulo e Espírito Santo dois dos candidatos prováveis.

Fabrica da CAOA em Anapolis
Segundo fontes, fábrica da Caoa Chery também está entre as cotadas (Caoa/Divulgação)

A resolução dessa novela será feita em breve. Até março, o executivo garantiu que já terá a confirmação sobre a produção da Neta no Brasil.

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De acordo com o plano apresentado na inauguração de sua primeira concessionária, a Neta optará por um regime CKD e o principal motivo para isso é driblar impostos, consideravelmente menores do que os cobrados por veículos importados.

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A nacionalização também ajudaria a diminuir delay médio para chegada de um carro ou peça de 45 dias para, no máximo, uma semana, afirma Cesar Gomes.

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Já em 2026, a Neta pretende ter um pequeno nível de nacionalização, começando por partes como vidros, pneus, rodas, assentos, entre outros. Nessa primeira fase, o investimento anunciado é de R$ 70 milhões para produzir os modelos Aya e X. A capacidade prevista é de 15.000 a 20.000 unidades por ano.

plano para fábrica da Neta
Plano apresentado mostra que a produção começará em 2026 com os modelos Aya e X (João Vitor Ferreira/Quatro Rodas)

Em 2027 a empresa dará início à fase 2, introduzindo o SUV L à linha de produção. Serão R$ 50 milhões investidos para aumentar a capacidade anual para algo entre 30.000 e 40.000 unidades.

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O nível de nacionalização também será maior, passando a produzir também componentes elétricos, suspensão, painel interno, entre outras peças. Para tropicalizar seus veículos, a Neta já iniciou as negociações com diversos fornecedores locais.

A fábrica da Neta no Brasil não seria apenas para o mercado local. O executivo deixou claro que a planta também exportará para toda a América Latina. No momento, a empresa chinesa já tem planos de atuar no Chile, Uruguai, Bolívia, Equador e Costa Rica.

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