BYD Dolphin Mini estreia na Europa mais caro e mais potente do que no Brasil
Com preço tabelado de 22.900 euros, Dolphin Mini é lançado na Europa em três versões, com novo nome e muito mais potência e autonomia que no Brasil

O BYD Dolphin Mini acaba de ser lançado no mercado europeu e, mais uma vez, tem um nome diferente. Originalmente, ele foi batizado de Seagull (gaivota) na China e depois chamado de Dolphin Mini na América Latina, o menor carro elétrico da BYD estreia na Europa como Dolphin Surf.
Há algumas semanas, ele havia sido anunciado com imagens oficiais, revelando que o seu design e até as informações mecânicas, incluindo a capacidade das baterias e a potência dos motores. Mas agora com o lançamento oficial podemos saber também o seu preço.
O Dolphin Surf começou a ser vendido na Alemanha em três versões: Active, Boost e Comfort, que custam respectivamente 22.900 (R$ 149.285), 26.990 (R$ 175.260) e 30.990 euros (R$ 201.234). Graças a uma promoção de lançamento válida até 30 de junho, é possível adquirir a versão de entrada por 19.990 euros (R$ 129.805). No Brasil, o Dolphin Mini de quatro lugares custa R$ 118.990, equivalente a 18.324 euros.

Era o preço imaginado e que não colocava o Dolphin Surf como o elétrico de entrada mais barato da Europa. Porém, ele é mais em conta do que o Citröen e-C3, por exemplo, que custa a partir de 23.300 euros. O título de elétrico mais barato da Europa fica com o Dacia Spring — o Renault Kwid E-Tech deles — que parte dos 16.900 euros.

O Dolphin Surf faz valer seu preço nos equipamentos. Enquanto o Spring nem sequer tem central multimídia em sua versão de entrada, o modelo da BYD traz display de 10,1’’, retrovisores aquecidos e assistentes de condução.

A versão Active também é mais potente que a concorrente da Dacia. Enquanto o romeno tem no máximo 65 cv, o BYD tem motor de 88 cv — o nosso Dolphin Mini tem 75 cv — e uma bateria de 30 kWh com 221 km de alcance. O carregamento rápido é feito em uma potência máxima de até 65 kW, levando 30 minutos para ir de 30% a 80%. Por fim, o tempo de 0 a 100 km/h é de 11,1 s.
A versão Boost recebe o mesmo motor do modelo mais básico, mas com uma bateria maior, de 43,2 kWh em vez de 38 kWh. A autonomia é maior, chegando a 322 km, mas o tempo de 0 a 100 km/h sobe para 12,1 s devido ao peso extra.

O modelo intermediário também ganha alguns equipamentos extras, como sensor de chuva, rodas de 16’’ e banco do motorista com ajuste elétrico.
A versão Comfort é a topo de linha e tem motor de 156 cv e bateria com a mesma bateria do Boost. É mais potente até que o Dolphin convencional. Por isso, seu alcance é um pouco menor, caindo para 311 km. Com mais potência, a aceleração de 0 a 100 km/h melhora para 9,1 s. Entre os equipamentos, somam-se à lista câmera de 360 graus, carregador wireless, assentos aquecidos, luzes de led e espelhos com rebatimento automático.

Assim como no Brasil, a BYD também produzirá o Dolphin Mini na Europa, em sua fábrica na Hungria. Por lá, o inicio das montagens deve começar por volta de outubro, enquanto aqui a montadora já anunciou até o horário que a montagem vai iniciar: 26 de junho às 9h.