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Ford Mustang completa 60 anos como símbolo de liberdade de escolha

Lançado há 60 anos, o Ford Mustang foi um desejo de liberdade ao alcance do bolso dos norte-americanos

Por Fabiano Pereira
21 abr 2024, 12h00

Anos 60, Estados Unidos. Nunca uma única década simbolizou transformações tão profundas quanto aquela. Kennedy assassinado, os hippies, direitos civis dos negros, pílula anticoncepcional, feminismo… A mocidade nascida no pós-guerra, chamada de baby boomers, protagonizava essas mudanças e representava um enorme mercado procurando produtos que refletissem a juventude do momento.

Lee Iacocca, então gerente geral da marca Ford, percebeu isso e propôs a seus engenheiros e designers que criassem um carro de visual esportivo, ótimo desempenho e preço razoável. No verão de 1962, eles foram incumbidos de trazer suas propostas para o que viria a ser um dos maiores sucessos comerciais da Ford, o Mustang.

Ford Mustang Cupê 1965

De sete modelos de argila, o de Joe Oros foi o que mais agradou. Em clínicas secretas para testar a receptividade, o Ford Mustang foi considerado pouco prático. Mas, quando os participantes sabiam do preço, até 1.000 dólares abaixo do que previam, o carro ganhava enorme apelo de compra.

Ford Mustang Cupê 1965
(Marco de Bari/Quatro Rodas)

O Mustang foi um sonho possível. Sua proposta de ser montado segundo a necessidade do dono era outro atrativo. Vinha equipado para agradar a maior parte de seu público-alvo e ainda oferecia mais de 50 itens de personalização, de performance a estilo.

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Ford Mustang Cupê 1965

A campanha de TV no dia anterior à chegada do Mustang às autorizadas, em 17 de abril de 1964, gerou um rebuliço na rede Ford, que recebeu 4 milhões de curiosos, interessados em adquirir um – ou simplesmente apreciá-lo.

Ford Mustang Cupê 1965

O Mustang 1964 1/2 era oferecido nas versões cupê hardtop e conversível. O motor standard era um seis-cilindros de 170 pol³ (2,8 litros) e 101 cv. Mas havia também o V8 opcional, com 260 pol³ (4,3 litros) e 164 cv, mais um com 289 pol³ (4,7 litros) de 210 cv e sua versão mais apimentada de 271 cv. Transmissões manuais de três e quatro velocidades e automática, apenas com quatro marchas, estavam disponíveis.

Ford Mustang Cupê 1965

Cavalaria

Apesar de o motor de seis cilindros ser o mais barato da linha, o público preferia os oito-cilindros: três em cada quatro clientes compravam um V8.

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O Ford Mustang custava cerca de metade de um Chevrolet Corvette e precisaria de menos de dois anos para vender seu primeiro milhão de unidades. Graças ao logotipo do cavalo que o modelo estampava na grade, surgiu o termo “pony car” para designar carros compactos e esportivos. Para 1965 foi acrescida a versão 2+2 fastback.

Ford Mustang Cupê 1965
(Marco de Bari/Quatro Rodas)
Ford Mustang Cupê 1965
Mustang Cupê, ano 1965 da Ford. (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Foi ainda nessa geração que Carroll Shelby começou a preparar o GT-350 de 1966 com um 289 de 306 cv e janelinhas no lugar das tomadas de ar na coluna traseira. Um ano depois, a carroceria ganhou contornos mais robustos, embora com o mesmo desenho básico. O nariz ficou mais projetado na parte superior e a traseira ficou côncava. Foi quando Shelby partiu para o mítico GT-500. Mas isso já é outra história.

Ficha técnica – Ford Mustang

  • Motores: foram 15 variações de motores em quatro anos, que iam de um seis-cilindros em linha de 170 pol³ (2.8) e 101 cv a um V8 de 428 pol³ (7.0) e 332 cv
  • Dimensões: comprimento, 461 cm; largura, 173 cm; altura, 130 cm; entre-eixos, 274 cm
  • Desempenho: 204 km/h; 0 a 100 km/h em 6,1 segundos (V8 289 de 271 cv)

Ford Mustang Cupê 1965

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