João Alfredo de Mendonça Junior, Fortaleza (CE)
Tanto faz! Como a evaporação se processa pela área e não pelo volume, ela será a mesma com o tanque cheio ou com pouco combustível.
O peso do tanque cheio também não faz diferença. Enquanto um litro de água pesa 1 kg; um litro de gasolina pesa 25% menos, pesa só 750 gramas. O litro de etanol anidro (sem água) pesa pouco mais, 791,5 gramas.
Logo, um tanque de 50 litros cheio não chega a pesar 40 kg, independente do combustível. É equivalente ao peso de uma criança. Portanto, 40 kg a mais ou a menos não interferem significativamente no rendimento do carro.
O que aumenta o consumo do carro?
Em 2015, QUATRO RODAS usou um Fiat Palio Essence 1.6 para repetir testes de consumo rodoviário com gasolina e descobrir como cada situação prejudica o consumo do carrro. Os resultados foram os seguintes:
Volta de controle: 14,9 km/l – O primeiro teste foi feito em condições ideais para obter o melhor índice de consumo possível.
Vidros abertos: 14,8 km/l (-0,7%) – Carros modernos sofrem menos com a influência dos vidros dianteiros abertos, mas há uma piora.
Peso extra: 14,5 km/l (-2,7%) – O lastro de 50 kg no bagageiro influenciou a medição, mas os gastos com peso não se limitam ao combustível.
Baixa pressão: 14,4 km/l (-3,3%) – A pressão dos pneus foi reduzida em 30%. De 28 libras para 19,6, considerando o uso rodoviário. Uma avaliação realizada pela Michelin mostrou que 50% dos motoristas costumam rodar frequentemente com pneus descalibrados – e 10% deles com pressões perigosamente baixas.
Bicicleta: 14,2 km/l (-4,7%) – No teto ou na traseira, o rack com bicicletas aumenta o arrasto aerodinâmico e piora o consumo significativamente.
Ar-condicionado: 14,1 km/l (-5,3%) – De todos os vilões, o ar-condicionado foi quem mais aumentou o consumo de combustível.