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Após amaciar o motor nos primeiros 1.000 km, deve-se trocar óleo?

Esse tipo de cuidado é uma herança de motores antigos. No entanto, há gente preocupada com os primeiros quilômetros dos propulsores - mesmo os modernos

Por Da Redação
Atualizado em 11 Maio 2021, 14h55 - Publicado em 17 abr 2018, 18h47
Troca de óleo
O importante é seguir o manual do proprietário (Acervo/Quatro Rodas)

Após amaciar o motor nos primeiros 1.000 km rodados, deve-se trocar óleo e filtro de óleo devido à limalha produzida pelo atrito das peças? – Cesar Noronha – Belém (PA)

A resposta da sua pergunta depende de uma explicação prévia: motores modernos têm precisão de montagem e fabricação suficiente para que não haja quantidade tão significativa de limalhas no início de operação.

O projeto e a fabricação de motores evoluiu muito nos últimos anos garantindo, desde a concepção até a produção, as folgas ideais entre os componentes.

As usinagens das peças e a montagem final do motor nos dias de hoje são feitas em ambientes controlados, sem a presença de contaminantes como limalhas de metal.

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“Motores atuais em geral não precisam de cuidados como esse na fase de amaciamento, que ocorre naturalmente nos primeiros quilômetros de uso”, segundo o engenheiro Henrique Pereira da SAE Brasil.

Ainda há uma rotina de amaciamento, porém bastante simples, e que não requer ações especiais por parte do motorista. As instruções sobre como proceder variam e constam no manual do proprietário. É importante seguir à risca o que cada montadora recomenda – leia aqui uma reportagem que explica o que cada marca sugere.

A primeira troca de óleo pode ser executada conforme o manual. Como normalmente a primeira revisão ocorre com 5.000 ou 10.000 km, é possível realizar a substituição do fluido e filtro de óleo de acordo com o plano de manutenção do veículo.

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No geral, as marcas indicam alguns cuidados, mas por exceção. Como não rebocar outros veículos ou carretas, ou atingir rotação máxima nos primeiros 1.000 ou 1.500 km.

QUATRO RODAS recebe essa questão com recorrência, muitas vezes seguidas de comentários sugerindo forçar o motor e manter rotações elevadas nesses primeiros quilômetros de vida, visando deixar o trem de força mais “esperto”.

Nossa recomendação é justamente a contrária: não force o motor, nem atinja rotações elevadas nos primeiros 1.000 km.

É fundamental permitir que haja a acomodação suave dos componentes, sem abusar do carro ou atingir altas velocidades.

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