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Ferrari destrói mais de 400.000 produtos falsificados – até carros!

A lista de produtos destruídos vai desde cintos e carteiras, até scooters e 3 réplicas reais

Por Rafael Sommadossi
9 jul 2024, 10h00
As rodas eram aro 17
 (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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A Ferrari destruiu mais de 400.000 produtos falsificados em 2023, incluindo três veículos. A marca italiana é conhecida por ser muito rigorosa contra falsificadores e não costuma deixar barato quando o assunto é usar seu nome sem autorização, seja em itens oficiais ou em veículos inteiros.

Em um infográfico divulgado recentemente, a Ferrari detalhou a destruição de diversos itens falsificados. Entre os produtos destruídos, estavam 100.351 peças de vestuário, 30.161 perfumes, 17.231 bolsas, 17.438 pares de sapatos e 60.903 relógios. A lista ainda inclui 13.415 cintos, 11.500 etiquetas, 800 scooters, 872 modelos em escala, 91.229 óculos, 1.092 bolas de futebol, 57.503 carteiras e as 3 réplicas reais de carros.

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Produtos falsificados ferrari
Em detalhes, as quantidades e produtos destruídos pela Ferrari (Divulgação/Ferrari)

Para encontrar melhor os itens, a Ferrari possui um programa de recompensa anti-falsificação. Pessoas que relatam produtos piratas da Ferrari podem receber recompensas, desde que forneçam detalhes sobre o estabelecimento que vende as peças, número aproximado e fotos que comprovem a falsificação.

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A fabricante se concentra principalmente em produtos vendidos comercialmente, não focando em itens de uso pessoal. Ou seja, quem construir uma réplica de Ferrari na sua garagem estará seguro contra os processos da montadora, desde que decida não vendê-la.

Processos famosos da Ferrari

Em 2010, a montadora tomou para si a administração de uma página de fãs do Facebook. A fanpage foi criada por Samy Wasem, na época com 15 anos, e após atingir 10 milhões de seguidores, recebeu uma notificação da montadora solicitando o controle da página.

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Em um primeiro momento, ambos concordaram em dividir liderança da página, mas um tempo depois a empresa assumiu todas as responsabilidades. O garoto, virou apenas “criador de conteúdo”. A disputa foi parar na justiça e o caso foi encerrado sem conclusão.

Nova fachada salão Ferrari
Em 2022, Sebastião Dias recebeu uma intimação da Ferrari obrigando-o a mudar o nome de seu estabelecimento (Reprodução/Internet)

Até brasileiros foram alvos da montadora. Em 2022, a empresa notificou e cobrou mais de R$ 50.000 de indenização do cabeleireiro Sebastião Dias, dono do salão Ferrari Cabeleireiros Unissex, em Paranoá (DF).

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No fim das contas, Sebastião precisou mudar o nome, trocar a faixada e alterar todas as fotos da suas redes sociais para a Ferrari não ir a fundo com o processo. Mas toda a mudança, custou-lhe cerca de R$ 12.000.

 

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