Citroën C3 se dá bem na revisão dos 30.000 km, mas tem problema na direção

A intenção era levar o Citroën C3 ao sul de Minas Gerais para a revisão dos 30.000 km. Primeiro tentamos a Tex de Pouso Alegre. Pelo site da loja não funcionou, passamos dois dias sem retorno. Quando ligamos, a agenda estava cheia para os próximos 20 dias. Tentamos a unidade de Varginha, 130 km mais distante de São Paulo: ninguém atendeu a três ligações.

Nem no litoral conseguimos: em Santos (SP), a AKTA tinha agenda cheia por dez dias. Ficamos por São Paulo, pois na GP France havia vaga para o dia seguinte. Logo ao chegar, o consultor viu que existia uma campanha para o módulo de conforto e, por coincidência, o vidro do motorista havia deixado de funcionar. Também reclamaríamos de um barulho na dianteira ao girar o volante parado (como se mastigasse cereal) ou em baixa velocidade e dos pequenos batentes de borracha das portas traseiras terem caído. Ainda pedimos o alinhamento.

Não houve empurroterapia, mas entregaram uma lista com mais de 15 acessórios para o carro, mas a pedida de R$ 320 reais pela película nos vidros interessou. Está na média para São Paulo e o verão não nos deixaria protelar mais. Pedimos.

Com os extras, o serviço que seria uma troca de óleo e filtros, levaria até o fim do dia seguinte. Na retirada, assinamos as ordens de serviço da campanha e do barulho da suspensão. “Isso gera um histórico e, se mais proprietários reclamarem, vira uma campanha”, disse o consultor.

No fim, pagamos R$ 496 pela revisão, R$ 200 pelo alinhamento, R$ 60 pelo filtro do ar-condicionado e R$ 298 pela película: R$ 1.054 no total. Trocaram os filtros por peças genuínas, fizeram o rodízio (coisa rara no Longa Duração!) e até devolveram a sobra do óleo. Tudo certo. Mas o barulho na direção voltou três dias depois e continua presente. E ainda notamos entrada de água pela porta do motorista.

Citroën C3 – 30.028 km